tag:blogger.com,1999:blog-3121721619071202722024-02-19T07:30:23.265-03:00Visão AlienígenaO olhar extraterrestre como ponto de partida para todo tipo de questionamentoMarcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-71947735351779889592016-01-11T00:15:00.000-02:002016-01-11T00:47:36.986-02:00Lançamento do Livro "A Cultura Emergente" de Marcio Cruz<div class="main" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div class="snap_preview" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #999999; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;">Olá pessoal!</span><br />
<span style="color: #999999; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br />Depois de um longo período afastado deste blog, estou finalmente de volta e aproveito para divulgar o meu livro em forma de e-book intitulado </span><a href="http://www.amazon.com.br/Cultura-Emergente-Paradigmas-Pensamento-Predominante-ebook/dp/B01AC364UY/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1452478849&sr=8-1&keywords=a+cultura+emergente" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;" target="_blank"><span style="color: orange;"><b>A Cultura Emergente - Quebrando os Paradigmas do Pensamento Predominante</b></span></a><span style="color: #999999; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;">, o qual eu escrevi durante a virada do milênio e por causa de uma série de eventos particulares na minha vida ele permaneceu engavetado. Embora tenha sido finalizado em 2003, ele permanece bem atual e recomendo aos meus seguidores que tiverem um pouco mais de curiosidade de ler os meus textos em uma narrativa mais longa e aprofundada.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /><span style="color: #999999;">No link logo abaixo vocês terão acesso à sinopse do e-book e detalhes para fazer o download (clicando no botão BUY ON AMAZON) e também a um </span><i style="color: #999999;">preview</i><span style="color: #999999;"> limitado do conteúdo do livro com ajuste de tamanho da fonte, dependendo do seu dispositivo de leitura (clicando no botão READ PREVIEW). </span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="550" src="https://read.amazon.com/kp/card?asin=B01AC364UY&preview=inline&linkCode=kpe&ref_=cm_sw_r_kb_dp_f.VKwb0WAEB16" style="max-width: 100%;" type="text/html" width="332"></iframe></div>
Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-76742443991018539502011-03-13T19:40:00.013-03:002011-03-29T23:26:25.760-03:00Dor de Barriga dos Deuses<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVH55XaxVkbbO05fSnnx6yh4dqZdsvxbkEldz4GlSACy9I6LRwelMFIFwFqmx1Miudp1mT7OJ-sHe5l-z806gpg6nRzxFdIVoRlt545BaPTAI2-loV-UnpMsl15_zkTyhyh5NGoB_tNdq2/s1600/Dor+de+Barriga+dos+Deuses.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVH55XaxVkbbO05fSnnx6yh4dqZdsvxbkEldz4GlSACy9I6LRwelMFIFwFqmx1Miudp1mT7OJ-sHe5l-z806gpg6nRzxFdIVoRlt545BaPTAI2-loV-UnpMsl15_zkTyhyh5NGoB_tNdq2/s320/Dor+de+Barriga+dos+Deuses.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589691476184934642" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Impressionante como os crédulos de plantão se aproveitam dos desastres e catástrofes naturais para justificarem suas crenças. A cada erupção vulcânica, terremoto, tsunami e todas as suas conseqüências para a vida humana, existe uma justificativa muito plausível (segundo as premissas de quem interpreta os fenômenos) para os acontecimentos: expurgação do mundo, apocalipse bíblico, profecias, calendário Maia, transição planetária, alinhamento galático, era de aquário, 2012, etc. Apelamos e fortalecemos nossas crenças nesses momentos de profunda comoção, esquecendo-nos que devemos ser atores e não telespectadores do grande filme da vida.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A analogia cinematográfica para tais situações deve-se ao fato dos crédulos acreditarem em agentes externos à nossa vida, os quais orquestrariam acontecimentos fora do nosso controle. A falta de conhecimento é um outro ingrediente que adiciona ainda mais cegueira ao problema ao sermos testemunhas das interpretações equivocadas de que “as coisas estão piorando”, “os desastres estão se multiplicando”, sendo que, na verdade, coisas deste tipo sempre ocorreram mas o que mudou de forma exponencial foi o nosso poder de comunicação e cobertura de tais eventos. Assim, na tentativa desesperada de “criar uma zona de conforto psicológico”, procuramos justificar tais desastres pela ótica da intervenção de uma força maior, a qual define quem deve morrer e quem deve prosseguir em nossa jornada sobre a Terra. A interpretação de uma catástrofe, portanto, seria da perspectiva de quem assiste um filme, sem ter nada o que fazer para mudar o enredo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A questão totalmente equivocada é a de que podemos fazer algo sim, se não para mudar a situação, pelo menos para minimizar os impactos de cada catástrofe. Para isso temos inteligência, a qual nos fez descer das árvores e estar aqui agora lendo este texto na Internet. Estou longe de ser um otimista desvairado, daquele tipo que usa lentes cor-de-rosa e enxerga tudo de forma harmoniosa. Aliás, combato justamente isso da forma que eu posso em meu dia-a-dia. Mas devemos ser otimistas realistas e utilizar mais o nosso intelecto para aprimorar nossos sistemas de prevenção ou antecipação dos desastres (Japão é um bom exemplo disso) e abandonar definitivamente tecnologias obsoletas por causa do maldito poder econômico como a utilização de combustíveis fósseis e de energia nuclear (Japão é um mal exemplo disso).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Parte das ações necessárias para que tais mudanças ocorram depende do muito mais complexo abandono de nossas próprias crenças em como o mundo e a vida se movem. Crenças de que existam forças, energias ou planos além do domínio humano conspirando para que desastres ocorram. Desta forma, deixamos de ser telespectadores e passamos a ser atores de um grande filme chamado vida, tomando as rédeas de nosso próprio futuro.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Parafraseando o grande Peter Diamandis, criador do X Prize, projeto que viabilizou a primeira viagem privada de uma aeronave para fora da órbita terrestre: “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo pelas nossas próprias mãos”. Se acreditamos fortemente em destino, em uma força maior que controla absolutamente tudo, mais catástrofes ocorrerão, mais pessoas morrerão e mais pessoas justificarão tudo pela perspectiva de uma "força superior”. Está mais do que na hora de sermos mais responsáveis pelos nossos atos, de acreditarmos na capacidade do ser humano e de parar de acreditar que as coisas que acontecem ao nosso redor são o fruto da dor de barriga dos deuses...</span></p> <p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Abs,</span></div><span class="Apple-style-span"> Marcio</span><p></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-33540854620778797492010-11-14T12:52:00.007-02:002010-11-14T13:29:42.699-02:00Definição de Cristianismo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhyphenhyphenRVG65U-9291ESJFGAmoSqYGBck_2u8_2RwywUjysKml55SAXzuwIcy_510M7i-9tMJqLFv3whcXL1W7mB-0LqmmeMTw76sM7KuZu2MTgkLszDJ7gGjomN4V4GiJlb9GufEFvySzl8Hf/s1600/Def+de+Cristianismo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 242px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhyphenhyphenRVG65U-9291ESJFGAmoSqYGBck_2u8_2RwywUjysKml55SAXzuwIcy_510M7i-9tMJqLFv3whcXL1W7mB-0LqmmeMTw76sM7KuZu2MTgkLszDJ7gGjomN4V4GiJlb9GufEFvySzl8Hf/s320/Def+de+Cristianismo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5539425939762888402" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pode soar estranho uma justificativa antes do post propriamente dito mas, devido ao momento em que vivemos, infelizmente, faz-se necessário um preâmbulo com o intuito de estimular a leitura deste blog ao invés de gerar repulsa. Consciente de que um alto nível de repulsa será sempre inevitável por eu escrever aquilo que penso, tento minimizar a gravidade do impacto o máximo que eu posso. Em um mundo cada vez mais religioso, não é minha intenção chocar as pessoas e sim estimular o pensamento ou gerar a reflexão. Somente isso. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Complementando o post anterior (“<a href="http://http//visaoalienigena.blogspot.com/2010/10/campanha-out.html">Campanha OUT!</a>”), reforço a idéia de que não me considero um ateu propriamente dito mas acho muito salutar o exercício de pararmos por um momento para pensar de uma forma diferente. Mesmo que não sejamos ateus, é de extrema importância dar vazão e espaço para que ateus, céticos e agnósticos manifestem suas idéias com o intuito de promover uma sociedade muito mais equilibrada, democrática e justa, fazendo o contraponto para a mesmice promovida pela disseminação homogênea do pensamento religioso. Uma reação automática de repulsa diante de um pensamento diferente do nosso é um sintoma de que temos, em maior ou menor grau, uma doença extremamente grave chamada fanatismo. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Feita a ressalva inicial, divulgo um texto que eu vi no site “<a href="http://shop.cafepress.com/atheism">Café Press</a>”, na sessão de camisetas com dizeres ateístas. Em uma das camisetas, li uma extraordinária definição de Cristianismo. A despeito das esperadas justificativas em favor de um “sentido metafórico”, lugar-comum no seio daqueles que julgam ser “religiosos mais intelectuais”, peço o esforço para lerem a definição sem o pesado fardo das premissas que todos nós carregamos. Mais uma vez, vale muito a pena parar por um instante e pensar a respeito, por mais que o exercício cause dor em nossa alma. Eis a definição:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Cristianismo:</span></i></b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> a crença de que um zumbi judeu cósmico, o qual era pai de si mesmo, pode fazer você viver para sempre se você, simbolicamente, comer sua carne e dizer que aceita-o telepaticamente como seu mestre, de forma que ela possa remover a força maléfica da sua alma que está presente na humanidade como um todo por causa de um mulher nascida de uma costela, a qual foi convencida a comer um fruto proibido de uma árvore mágica pela astúcia de uma cobra falante. <o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Faz todo o sentido do mundo.<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Abs,</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Marcio</span></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-39542120485437641152010-10-18T22:32:00.035-02:002010-10-22T23:46:49.654-02:00Campanha OUT!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2sf1McSQm3GK_9EhLTBxQfrmjknHGikVBZuJV487D2w7jjUwFmpZt87JOILUECCBwICaSgJ_7KbA-dzMn9DzwNdAqYcLH_bUXNGGQp90J2DjRyfVrQdsVloEwJmfxc39E4yElZz3gPQt/s1600/DarwinWantsYou081012.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 236px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2sf1McSQm3GK_9EhLTBxQfrmjknHGikVBZuJV487D2w7jjUwFmpZt87JOILUECCBwICaSgJ_7KbA-dzMn9DzwNdAqYcLH_bUXNGGQp90J2DjRyfVrQdsVloEwJmfxc39E4yElZz3gPQt/s320/DarwinWantsYou081012.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529548842740757890" /></a><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 153, 153); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">Já mencionei algumas vezes que não me considero um ateu propriamente dito e sim uma pessoa agnóstica ou um livre pensador. Mas acho mais do que legítimo a campanha encabeçada pelo </span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">famoso biólogo britânico Richard Dawkins: "Ateus, saiam do armário". E por quê eu acho isso, para o desespero da maioria das pessoas? Justamente por isso: por causa de uma maioria sufocante. Em outras palavras, já tem gente em demasia fazendo o contrário: gente demais falando sobre Deus, sobre o que seria Deus, sobre como Deus agiria sobre o mundo e o que é pior: sobre como nós deveríamos agir e pensar diante desse "Deus". Gente demais dizendo como eu e você deveríamos pensar, se comportar e, por fim, viver. Desta maneira, está mais do que na hora de promover um equilíbrio entre forças, uma vez que se há plena liberdade para as pessoas expressarem sua fé, tem que haver necessariamente a mesma liberdade para as pessoas expressarem sua "ausência-fé". E é com esse espírito de justiça que divulgo a Campanha Out no meu blog:</span></span></span></span></span></div></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; color: rgb(153, 153, 153); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><br /></span></span></span></span></div></span><div><div style="text-align: justify; color: rgb(153, 153, 153); "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">Ateus sempre estiveram na vanguarda do pensamento racional, e agora você pode compartilhar seus ideais fazendo parte da Campanha</span></span></i></span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "> </span></span></i></span></span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">OUT</span></span></i></span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; ">.</span></span></i></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(153, 153, 153); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><br /></span></span></i></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><img src="http://cdn.cloudfiles.mosso.com/c116811/comeout.gif" alt="come out" style="padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(34, 34, 34); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; border-width: initial; border-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></span></i></span></span></span></span></div><div style="text-align: justify; line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><i style="color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "></span></span></i><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><i><span class="Apple-style-span">Ateus são muito mais numerosos do que a maioria das pessoas imagina. Saia do armário! Você se sentirá livre, e seu exemplo vai encorajar outros a sair também (Não "tire" ninguém, espere que eles saiam por si mesmos quando estiverem prontos).</span></i></span><p style="color: rgb(51, 51, 51); "></p><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><img src="http://cdn.cloudfiles.mosso.com/c116811/reachout.gif" alt="reach out" style="padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(34, 34, 34); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; border-width: initial; border-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></span></i></span></span></span></span></div><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">A Campanha OUT permite aos indivíduos mostrar aos outros que não estão sozinhos. Também pode ser uma boa forma de se iniciar uma conversa e ajudar a demolir os estereótipos negativos dos ateus. Deixe o mundo saber que não estamos prestes a desaparecer e que não vamos permitir que aqueles que nos condenam empurrem-nos para as sombras.</span></span></i></span></p><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><img src="http://cdn.cloudfiles.mosso.com/c116811/speakout.gif" alt="speak out" style="padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(34, 34, 34); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; border-width: initial; border-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></span></i></span></span></span></span></div><p style="line-height: 18px; text-align: justify; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">À medida que mais e mais pessoas aderirem à Campanha </span></span></i><span class="red"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">OUT</span></span></span></i></span></span></span></span></span></span></span><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">, menos e menos pessoas se sentirão intimidadas pela religião. Nós podemos ajudar os outros a compreender que existem ateus de todas as formas, tamanhos, cores e personalidades. Somos trabalhadores e profissionais. Somos mães, pais, filhos, filhas, irmãs, irmãos e avós. Nós somos humanos (somos primatas) e somos bons amigos e bons cidadãos. Somos boas pessoas que não têm necessidade de se agarrar ao sobrenatural.</span></span></i></p><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><img src="http://cdn.cloudfiles.mosso.com/c116811/keepout.gif" alt="keep out" style="padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(34, 34, 34); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; border-width: initial; border-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></span></i></span></span></span></span></div><p style="line-height: 18px; text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span"></span></span></span></i></span></span></span></p><p style="line-height: 18px; text-align: justify; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">É tempo de deixar as nossas vozes serem ouvidas quanto à intrusão da religião nas nossas escolas e na política. Ateus, juntamente com milhões de outros estão cansados de ser intimidados por aqueles que empurram seus próprios conceitos religiosos garganta abaixo de nossos filhos e nossos governos. Precisamos manter o sobrenatural fora de nossos princípios morais e políticas públicas.</span></span></i></p><p style="line-height: 18px; text-align: justify; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">É hora de dar um passo a frente e... sair do armário.</span></span></i></p><p style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "></p><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><img src="http://cdn.cloudfiles.mosso.com/c116811/standout.gif" alt="stand out" style="padding-top: 8px; padding-right: 8px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: rgb(34, 34, 34); border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-color: transparent; border-right-color: transparent; border-bottom-color: transparent; border-left-color: transparent; -webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.199219) 0px 0px 0px; border-top-left-radius: 0px 0px; border-top-right-radius: 0px 0px; border-bottom-right-radius: 0px 0px; border-bottom-left-radius: 0px 0px; border-width: initial; border-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></span></i></span></span></span></span></div><p style="line-height: 18px; text-align: justify; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">Temos muitos planos e atividades para a Campanha </span></span></i><span class="red"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">OUT</span></span></span></i></span></span></span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">, por isso não deixe de visitar <a href="http://outcampaign.org/">OutCampaign.org</a> para as últimas informações.</span></span></span></i></span></span></span></span></span></p><p style="line-height: 18px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; "><span class="Apple-style-span">Sites relacionados:</span></span></p><p style="font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><span class="Apple-style-span">No Orkut:</span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); "> </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span" ><a href="http://www.orkut.com/Main#Community?cmm=43326894">http://www.orkut.com/Main#Community?cmm=43326894</a></span></span></p><p style="font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; "><span class="Apple-style-span">Site oficial do Richard Dawkins:</span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); "> </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span" ><a href="http://richarddawkins.net/">http://richarddawkins.net/</a></span></span></p></div></span><br /></div></div></span></span></div></span><div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><span style="font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span></div></span></span></span></span></span></div></span></div>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-3594657798747889602010-10-16T12:10:00.021-03:002010-10-16T18:05:07.660-03:00O Governo Que Merecemos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdbDzmvCKwdib-d0uCK3XbrSk86dYEWofsBYvFsTKeKpRK9esb0xg3h9yat-kONYdsfGbaKDDt13k2MK1aBsRy6pnLsUcJseVzHCaQNDnboINcLy6ZTNT9YCstilsHl4I9MXhgFZ8-iYwJ/s1600/tiririca2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 217px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdbDzmvCKwdib-d0uCK3XbrSk86dYEWofsBYvFsTKeKpRK9esb0xg3h9yat-kONYdsfGbaKDDt13k2MK1aBsRy6pnLsUcJseVzHCaQNDnboINcLy6ZTNT9YCstilsHl4I9MXhgFZ8-iYwJ/s320/tiririca2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5528685877558634066" /></a><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Em meio à descomunal imundice política e ao fétido cenário do período de pré-eleição, não resisti à tentação de postar um excelente texto que recebi por e-mail, o qual descreve com bastante maestria e perspicácia a realidade do nosso país. Apesar da autoria ter sido atribuída ao Arnaldo Jabor (coisa que descobri não ser verdade, assim como outros inúmeros textos na Internet erroneamente atribuídos à Eistein, Gandhi e outras ilustres personalidades), isso não tira o brilho do que foi escrito. Eis o referido texto em itálico e meus comentários no final</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">:</span></span></div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"1)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Brasileiro </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É coisa de gente otária.</span></span></i></span></div></i></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">2)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.</span></span></i></span></div></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Depois de um massacre que durou quatro dias em </span></span></i><span class="yshortcuts" id="lw_1287241129_68"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">São Paulo</span></span></i></span><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasileiro tem um sério problema. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.</span></span></i></span></div></span></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">3)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência.</span></span></i></span></div></span></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i></i></span></span><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">4)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasileiro é um povo honesto. Mentira. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.</span></span></i></span></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.</span></span></i></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">5)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Já foi.</span></span></i></span></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Guerra do Paraguai ali se instalaram. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje a realidade é diferente. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.</span></span></i></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">6)</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> O Brasil</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> é um pais democrático. Mentira. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Num país democrático a vontade da maioria é Lei.</span></span></i></span></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><i></i></span></span><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.</span></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Democracia isso? Pense!</span></span></i></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">7) O famoso jeitinho brasileiro.</span></span></i></span></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na minha opinião</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">,</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasileiro se acha malandro, muito esperto. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Afinal somos penta campeões do mundo né</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">??</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">? </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Grande coisa...</span></span></i></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">8) O Brasil é o país do futuro.</span></span></i></span></div></span></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Dessa vergonha eles se safaram... </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Brasil, o país do futuro !? </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.</span></span></i></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">9) Deus é brasileiro.</span></span></i></span></div></span></i></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.</span></span></i></span></div></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para finalizar tiro minha conclusão:</span></span></i></span></div></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div></i><i><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.</span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. </span></span></i><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!</span></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Só falta boa vontade. Será que é tão difícil assim?"</span></span></span></span></i></div></i></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Minha opinião: </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Aeh o Silvester Stallone vem ao Brasil e depois comenta em uma coletiva nos EUA sobre o que achou do nosso país: </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"Lá você pode atirar nas pessoas, explodir coisas e eles dizem 'obrigado'! E aqui </span></span></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; "><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">está um macaco para você levar para casa"</span></span></i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">E o brasileiro ainda sente-se indignado com a declaração!</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Indignado com o quê, se é a mais pura verdade? Brasileiro é assim: idiota por natureza. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O que esperar de um país onde as igrejas evangélicas tomam conta de todos os horários da TV aberta ao passo que a educação fica praticamente morta nessas mesmas emissoras? O que esperar de um país em que professores ganham um salário absurdamente ridículo e pastores ganham fábulas de dinheiro? O que esperar de um país onde eu e você, se quisermos ter um emprego público, vamos ter que estudar feito loucos, sabe-se lá durante quanto tempo, ao passo que, para ser político (também cargo público), nem alfabetizada a pessoa precisa ser?</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A verdade dói e muito. Mas não há remédio mais forte para iniciar o nosso longo processo de cura do que aceitar a verdade dos fatos... Se a gente não reconhecer humildemente a dura realidade da nossa condição atual, podemos esquecer qualquer promessa de futuro promissor, seja ela oriunda dos discursos megalomaníacos e desvairados de Dilma Rousseff ou das declarações sem sal e sem açúcar de José Serra...</span></div>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-10008843700035849122010-08-11T00:14:00.022-03:002010-08-15T21:56:10.105-03:00Para Quem Acredita (parte 3)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRxFn9ocSXMIn_U9hfChPQbTg5biuNhdBZccuGiJ-8khqaGzF5Zth5eXMEbC0YUb5GKnPRZiER6kRYz_OKqOama1WrX8GGOBTCXk2tmABbwUpDAJxhb09Un-pNeg6NYJSSONjYRmWJBApr/s1600/000e8bed_medium.jpeg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRxFn9ocSXMIn_U9hfChPQbTg5biuNhdBZccuGiJ-8khqaGzF5Zth5eXMEbC0YUb5GKnPRZiER6kRYz_OKqOama1WrX8GGOBTCXk2tmABbwUpDAJxhb09Un-pNeg6NYJSSONjYRmWJBApr/s320/000e8bed_medium.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503985802977986786" /></a><p align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Finalizando a série de posts “Para Quem” (recomendo a leitura dos últimos 3 posts pois estão todos interligados), nem tudo são flores neste mundo de experiências insólitas daqueles que buscam trilhar o tortuoso caminho do conhecimento. A busca por respostas passa necessariamente por muitos desafios, os quais nem sempre são superados pela gente. E é sobre isso que eu falarei agora.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">No post anterior eu fiz uma breve introdução à Missão Rama do Brasil e, apesar dos elogios que fiz e sempre faço à experiência pela qual eu passei, não posso deixar de levantar críticas ao processo. Para quem leu os posts anteriores eu peço licença agora para escrever a respeito de algo que, apesar de ser muito particular de quem participou da Missão Rama, é um problema para todos nós em maior ou menor grau: não assumir nossos inúmeros erros. A Missão Rama do Brasil sofreu com vários erros humanos e seria uma traição absurdamente grande ao próprio discurso original ignorar por completo tais erros. Por isso, passo agora para o questionamento, ferramenta que integrava a espinha dorsal do projeto, para falar de alguns aspectos equivocados que, até hoje, representam a linha de pensamento de muitos ex-integrantes.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">A descrição da Missão Rama, seja por escrito ou no discurso falado, sempre foi muito ousada e desafiadora e, por isso mesmo, me atraiu logo de cara. No final do livro “OS Semeadores de Vida”, existem dois trechos que descrevem de uma forma bem resumida o objetivo do trabalho, os quais eu transcrevo em seguida:</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">“</span></span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">O Projeto Rama não é dono de nenhuma verdade, de nada que seja definitivo. O que temos a mostrar é o que agora nos parece mais coerente e mais prático, sendo que amanhã poderá ser substituído por uma nova descoberta, por uma outra conclusão ou até por uma nova proposta. Nós não temos nada determinado ou determinante, a não ser o objetivo de errar menos. Nós não temos verdades, apenas perguntas objetivando respostas. Não temos líderes, apenas seres humanos irmandados na construção e realização de um futuro.”</span></span></span></i></p> <p align="JUSTIFY"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">“</span></span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">O Projeto Rama é um movimento sem qualquer vínculo econômico, não existindo circulação de dinheiro em hipótese alguma. Existimos como uma proposta que visa estruturar uma base para o trabalho de reformulação, tanto de parâmetros como de referências e critérios de análise. Questionar os processos convencionais de aprendizagem, assim como os valores convencionalizados. Procuramos refletir sobre as relações culturais que determinam as convenções, para poder evidenciar as falhas que ocorrem no processo formativo psicológico e social do indivíduo, e descobrir o que verdadeiramente existe por detrás do universo material. Buscamos ter acesso aos mistérios da vida e da morte, sem ter, para isso, qualquer compromisso doutrinário. Nossa descoberta é própria e livre, pois não existe para provar se somos melhores, apenas para saber e identificar em que direção nos devemos mover.”</span></span></span></i></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">E é partindo dessas descrições que eu questiono agora os próprios mitos e dogmas da Missão Rama. São chavões e linhas de raciocínio que foram criados e sedimentados como verdades ao longo do tempo, indo contra os princípios da própria proposta original. E é por isso que este texto finaliza a série “Para Quem”. Espero que fique claro para quem leu os 3 posts anteriores o quão ingênuas são certas premissas que ainda “pairam no ar” ao redor da cabeça de alguns ex-integrantes do Projeto. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Não pretendo ser completo aqui nestes questionamentos. Cada ponto levantado pode ser esmiuçado de inúmeras formas, existindo ainda outros mitos e senões, os quais eu não exploro por simples falta de tempo e espaço nestes posts cada vez mais longos... Mas vamos à alguns questionamentos mais imediatos na minha mente:</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">1) NÃO ENTREI NO PROJETO PARA VER NAVE.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Por trás deste argumento, existe uma premissa de que, em primeiro lugar, ver OVNIs seria uma coisa para pessoas baixas, ignorantes, materialistas, preocupadas com fenômenos mas não com o “desenvolvimento humano”. Pessoas que “só estão a fim de bagunça”, ou seja, “arruaceiros” e outras tolices. Quem diz isso geralmente acha-se mais “evoluído” ou “comprometido” que os demais, e coloca sua “busca espiritual” acima de “coisas sem importância”.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Este tipo de raciocínio foi e ainda é bastante comum não só entre os integrantes da falecida Missão Rama mas também na tal da “ufologia mística”. E o pior é que, quem se manifesta desta maneira, realmente não entendeu nada sobre o impacto e/ou grandeza envolvidos em um suposto contato físico. Partindo do princípio (muito benevolente de minha parte, eu confesso) que este tipo de evento é algo extremamente raro (para entender a alegação sobre a extrema raridade de contatos, vide o post “Para Quem Acredita (parte 1)”), nós não temos noção do quão arrebatador, revolucionário e transformador um fenômeno físico autêntico seria. Pensar que, dentro de uma sociedade cuja absoluta maioria das pessoas desconsidera por completo essa possibilidade, um evento físico seria algo irrelevante ou secundário é um raciocínio muito simplista de gente que acha que já aprendeu o suficiente, “conhece” ou “sabe” além da média humana. Falácia pura, traiçoeira e imensamente perigosa. Um eventual contato físico com uma civilização alienígena representaria um evento sem paralelo em nossa sociedade, uma oportunidade única e avassaladora de possuirmos uma referência externa ao nosso próprio planeta, trazendo uma avalanche de questionamentos e indagações que colocariam em xeque os próprios alicerces da nossa civilização como um todo (inclusive as concepções tidas como “avançadas” nas cabeças das pessoas sob influência da visão mística-esotérica). Um evento importantíssimo, acima da capacidade de valorização deste tipo de pessoa, a qual precisaria aprender sobre o quão incrível e bombástico um eventual contato seria para ser capaz de valorizá-lo de forma suficientemente séria. Um acontecimento que representaria um novo paradigma, um novo estilo de vida em nossa sociedade, acima dos paradigmas religiosos, esotéricos, ufológicos e outras "avançadas diferenciações". </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="line-height: 115%; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">E é lógico: deduzir que os ETs pensam conforme eu penso, diferentemente da média geral de seres humanos (partindo do princípio que eu fosse partidário deste tipo de raciocínio) seria algo muito conveniente para o meu ego, já que o menosprezo por uma eventual fenomenologia física caracteriza que a pessoa já passou "dessa fase" na qual qualquer réles mortal estaria.</span></span></span></span></span></p><p align="JUSTIFY"><span class="apple-converted-space"><span style="line-height: 115%; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Enfim, quem diz que “contato físico não interessa” é porque ainda não aprendeu a fazer perguntas, justamente por achar que já possui respostas em demasia. Então, nunca se dará o trabalho de se questionar ao ponto de ser obrigado a perguntar o básico novamente. Esta pessoa está em “um outro nível”. Com esse tipo de pessoa, eu não tenho o que trocar.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">2) CONTATO É ENDOSSO DE TRABALHO.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Outra falácia própria do discurso de Carlos Roberto Paz Wells, o qual sempre baseou seu trabalho, pelo menos no início, nas saídas a campo com comprovação física. Não questiono este tipo de raciocínio no início da Missão Rama mas depois de anos e anos de trabalho é notório observar que isso virou um dogma de fé. Se considerármos que apenas uma minúscula parte dos relatos de fenomenologia física é verdade (e olha que existem inúmeros relatos), mesmo assim, as condições e perfil dos “contatados” é tão diversa que seria impossível determinar um “padrão humano para o contato”, já que se um “contatado” está mantralizando e outro tomando cachaça (exagerei no exemplo apenas para ficar claro o que eu estou querendo demonstrar) não há padrão a ser seguido. Isso não existe, a não ser que houvesse um jogo no qual as “boas ações” seriam recompensadas e as “más ações” seriam punidas, sendo nós, obviamente, as cobaias dessa história. Do contrário, não dá para estabelecer um nível de entendimento e/ou comportamento humano para que o contato “ocorra como prêmio”. Trocando em miúdos, partindo do pressuposto de que alguns contatos sejam reais, isso dependeria completamente dos alienígenas, e achar que contato é “endosso de trabalho bem-feito”, como era comum de se achar na Missão Rama, é enxergar a riqueza da fenomenologia de uma forma muito linear e conveniente para nós, seres humanos. Os objetivos (nossos e os deles) não teriam que ser necessariamente casados para um encontro ocorrer. No final das contas, sempre dependerá 100% dos alienígenas, quer a gente goste disso ou não.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span></p><p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">3) A "ELASTICIDADE" DAS COMPROVAÇÕES</span></span></span></p><p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">A comprovação física, clara e concreta dos contatos sempre foi muito enfatizada no Projeto. Nada menos do que isso seria reconhecido. Todavia, foi incrível o quanto isso foi sendo "esticado com o tempo", fazendo com que outras coisas mais questionáveis e menos palpáveis acabassem entrando no hall de "comprovações", para nossa boa e velha conveniência, é claro. Desta maneira, eventos mais sutis e questionáveis começaram a fazer parte daquilo que muitos consideraram como "comprovações", transformando a necessária rigidez inicial, "certificado da nossa sanidade mental", em uma condescendência muito generosa. Se bem que tal fenômeno sempre partiu muito mais dos integrantes do que dos instrutores (participantes mais experientes), a falta de comprovação nos moldes iniciais fez com que alguns forçassem a barra ao incluir coisas absurdas na lista de "comprovações físicas".</span></span></span></p><p></p><p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">4) QUEM SAI DO PROJETO É PORQUE NÃO ENTENDEU A PROPOSTA.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Se bem que isso pode ter sido verdade muitas vezes, não foi necessariamente a regra. É fácil concluir que a pessoa que está desistindo do trabalho não entendeu absolutamente nada. Pensar que “o que levaria alguém que entendeu a proposta a sair da própria proposta?” seria o mesmo que admitir que nem tudo são flores ou que a maneira como a “proposta” está sendo conduzida está deixando a desejar. E admitir nossos próprios erros é uma coisa que não gostamos de fazer, seja individualmente ou em grupo.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">5) ET É ANJO, GUARDIÃO, MESTRE OU GUIA ESPIRITUAL. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Este é o sintoma mais típico de religião. Foi um problema forte e continua forte até hoje na cabeça de alguns ex-integrantes. A idéia de que os supostos alienígenas zelam pelos seres humanos, se preocupam com nossos interesses ou até mesmo nos protegem “espiritualmente” é um princípio completamente religioso. Esses alienígenas não teriam mais o que fazer no universo? Seríamos assim tão especiais? É muita pretensão da nossa parte achar que eles se envolveriam com nossos problemas cotidianos, intervindo em nossa vida para resolver questões ordinárias, as quais só cabem a nós mesmos resolver. Tais quais as linhas evangélicas apregoam a respeito da influência de Deus nas questões mais idiotas da nossa vida, há aqueles que aplicam os mesmos princípios em suas visões particulares de como seriam os alienígenas: bonzinhos, meigos, angelicais, zelosos e de fala rebuscada (é só ler algumas das supostas mensagens de ETs que existem aos montes por aí na Inernet). Considerando ainda o tema explorado no post “Para Quem Acredita (parte 2)", o qual menciona o absurdo nível de distanciamento entre nós e os eventuais ETs através da analogia das formigas, fica escancaradamente humano pensar que eles falam, pensam ou possuem valores semelhantes e convergentes com os nossos. Essas pessoas, em outras palavras, não cresceram como seres humanos, não se emanciparam, pois necessitam desesperadamente de um “pai” ou “mãe” espiritual para serem responsáveis por eles, posto que assumir que estamos por nossa própria conta e risco seria muito doloroso. Continuam em uma infância expandida, alimentando sonhos de criança ao invés de amadurecerem e assumirem a responsabilidade de suas próprias vidas. Por ser o aspecto mais religioso é o mais perigoso, visto que coloca as pessoas em uma zona de conforto difícil de ser quebrada. Quem quer sair do ventre materno, quentinho, confortável, com comida à vontade e sob total proteção da mamãe? Pois é, seria justamente esse o tamanho do problema...</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">6) SÓ EU TENHO A VISÃO DO TODO.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Reconheço que existem pessoas com mais experiência e/ou conhecimento do que eu. Claro. Imaginar que eu sou o suprasumo do conhecimento humano seria algo muito deprimente para mim. Todavia, aceitar que fulano está no nível X,Y,Z de consciência e eu, réles mortal, devo aceitar tudo o que ele diz sem questionar, sob o pretexto de que isso seria “respeito” eu não tolero de forma alguma. Esse é outro sintoma típico de religião, constituindo a hierarquização dentro das organizações humanas, fenômenos tão comum e ao mesmo tempo tão nefasto para o nosso desenvolvimento. E o mais inusitado a respeito disso é o fato de eu ter descoberto que não só existem pessoas deseperadas para serem líderes como, em um maior número, existem aqueles desesperados para serem liderados. É impressioante como dentro da Missão Rama esse perfil foi aos poucos aparecendo e crescendo exponencialmente com o tempo, com pessoas sedentas por um líder, um guru, um ET ou qualquer outra “forma superior” que pudesse configurar uma relação hierárquica. Gente querendo ser guiada, orientada, enfim, querendo que alguém dissesse o que elas teriam que fazer. Essa sempre foi uma tendência contra o próprio discurso original, o qual apregoava o crescimento em conjunto, a quebra de hierarquias, o aprendizado não-linear e a ausência de líderes. Mas aprender a ser “intelectualemte independente” não é uma tarefa nada fácil e muito menos óbvia. Na esmagadora maioria das vezes, temos certeza de que somos livres mas dependemos das idéias e discursos alheios para sobreviver. Ter um discurso próprio é um comportamento para poucos nesta vida. E nisso a Missão Rama pecou em deixar de desenvolver nas pessoas, embora eu reconheça que somente o tempo e a maturidade façam as pessoas agirem de uma forma diferente.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Por outro lado, a figura do Carlos Roberto Paz Wells acabou intensificando este tipo de postura algumas vezes, promovendo a hieraquização por mais que seu discurso dissesse o contrário. E quando questionado sobre este tipo de postura, algumas vezes, mostrou-se tão ortodoxo quanto os líderes religiosos ao serem questionados: agindo com destemperamento e refletindo insegurança. Centralização de “poder” (no caso, especificamente, onde se lê “poder” entenda como “conhecimento”) e estruturação hierárquica só intensificam a ignorância e a segregação, fomentando relações verticais baseadas no “cala-a-boca”. O questionamento sempre fez parte da espinha dorsal da Missão Rama e a partir do momento em que o mesmo é “visto com maus olhos”, isto significa que tudo deve parar para ser imediatamente revisto, atitude que infelizmente não ocorreu.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Mas não podemos generalizar. Tanto líderes quanto liderados erraram em maior ou menor grau e dizer que um lado errou mais do que o outro seria muito simplista da minha parte. O Projeto como um todo, sim, perdeu e muito.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Apesar destas dentre outras críticas que eu ainda teria a fazer, a Missão Rama do Brasil foi a proposta que eu conheci cujos integrantes foram mais longe em fomentar a revisão, o questionamento, o aprofundamento, a mudança, o conhecimento e o desenvolvimento real das pessoas. Nunca vi nada igual em qualquer outro grupo ou proposta de desenvolvimento. Nada nem parecido. Por isso, reconheço humildemente que os pontos positivos superaram os pontos negativos do Projeto. Mas a estrutura organizacional infelizmente acabou, talvez em parte por causa dos efeitos dos erros citados anteriormente. Assim, espero que este humilde texto possa servir de inspiração inicial para que outros ex-integrantes espalhados por aí possam se manifestar e, juntos, possamos fazer jus a algo ainda tão ousado e avançado para os padrões atuais da nossa sociedade.</span></span></span></p> <p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Abs,</span></span></span></p><p align="JUSTIFY"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Marcio</span></span></span></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-11028905770803970282010-07-24T15:33:00.025-03:002011-04-03T20:09:45.247-03:00Para Quem Acredita (parte 2)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUyD1XHD1DuIXZj71VNxKobZTMcipjyCk8lKqui94cwY3KrOM_VmHxqV3aA8VcZA6vIfEnNT3kSX9ZdzVldp_sFA5M1GYmFzI6SfClsloRlACMEMR3Qc9h-LXBiSkdbYSSoaAJODTdmh5C/s1600/PQA_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUyD1XHD1DuIXZj71VNxKobZTMcipjyCk8lKqui94cwY3KrOM_VmHxqV3aA8VcZA6vIfEnNT3kSX9ZdzVldp_sFA5M1GYmFzI6SfClsloRlACMEMR3Qc9h-LXBiSkdbYSSoaAJODTdmh5C/s320/PQA_2.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Setembro de 1993. Vindo de uma adolescência de muita insatisfação e revolta, além de carregar um passado de forte influência místico-esotérica, chegava em minhas mãos um livro que viria representar um marco na minha vida. Em um período de apenas 1 semana, eu devorei o então recém-publicado “Os Semeadores de Vida”, obra de 413 páginas escrita pelo peruano Carlos Roberto Paz Wells. O livro narrava uma história completamente insana mas ao mesmo tempo fascinante de um grupo de jovens no Peru em 1974, os quais teriam tido contatos físicos e constantes com uma civilização alienígena. Os relatos de contato extraterrestre rodaram o mundo e atraíram jornalistas, um dos quais foi o hoje famoso escritor espanhol Juan José Benítez (Operação Cavalo de Tróia), o qual pouco tempo mais tarde seria protagonista de um encontro programado com os ETs por meio da intervenção desse mesmo grupo de jovens. Sua história foi relatada em uma extensa reportagem do jornal “La Gaceta del Norte” de Bilbao, Espanha, com o título “Não Estamos Sós”. A partir das experiências relatadas em meados da década de 1970, surigiu a Missão Rama, linha de trabalho que objetivava, dentre outras coisas, estender a oportunidade de contato à outras pessoas interessadas. No Brasil, o trabalho chegara pelas mãos de Carlos Roberto Paz Wells em 1977, um dos jovens peruanos que havia participado de toda a experiência e iniciara uma linha de trabalho mais complexa e audaciosa em nosso país.</div><br />
<div style="text-align: justify;">O livro causou um profundo impacto em minha pesonalidade. E não era para menos. Ainda jovem, inocente e influenciado que eu era por uma forte bagagem místico-esotérica, é lógico que acreditei em toda aquela história como uma possibilidade real, ainda que achasse tudo aquilo muito louco. Todavia, há de se ressaltar que era a primeira vez que eu entrava em contato com um ponto de vista bem diferenciado de outros estudiosos que eu lera. Ele se aventurava a escrever não apenas sobre ufologia, mas também sobre uma abrangente gama de assuntos envolvendo o comportamento humano. Meu interesse inicial pelo livro foi logo recompensado pela oportunidade de assistir algumas palestras ministradas pelo próprio autor e fiquei bastante perplexo com o nível de inteligência, conhecimento e sensatez com que o peruano abordava questões tão abrangentes e polêmicas, algo muito diferente de tudo aquilo que até então eu tivera contato. Não se tratava de um religioso, um hippie, um místico, um guru ou um lunático e sim uma pessoa normal, na época diretor de marketing da Philco, com uma reputação séria a ser defendida e ao mesmo tempo uma coerência e profundidade incomuns, características que me deixaram bastante intrigado. Envolto pela atmosfera do livro e pela figura do Carlos que transmitia muita inteligência, seriedade e sensatez, mostei-me interessado em participar do trabalho, interesse que resultou em uma oportunidade real de integrar-me à Missão Rama do Brasil 2 meses depois. Mal sabia que a minha ingressão no grupo proporcionaria, 12 meses mais tarde, as condições para um encontro com um evento muito insólito em minha vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Novembro de 1994. Durante um feriado prolongado, eu estava presente em um acampamento selvagem da Missão Rama do Brasil no perímetro externo do Parque Nacional de Itatiaia, o qual ocupa parte da Serra da Mantiqueira no Estado do Rio de Janeiro. Estávamos afastados da civilização, instalados em um pequeno vale conhecido por Brejo da Lapa, situado a 2.100m de altitude. O lugar era maravilhosamente belo: cercado por montanhas, havia um lago rodeado em parte por um brejo, em parte por terra firme com vegetação rasteira e uma estrada de terra acidentada e de pouquíssimo movimento em um nível mais acima, a qual ligava de um lado o longo trajeto até o asfalto e do outro o caminho até o Parque Nacional de Itatiaia, onde fica o magnífico Pico das Agulhas Negras. Era noite e, naquela época, a região bucólica ainda era um refúgio atraente para a prática de acampamentos selvagens, antes do IBAMA proibir tal atividade na área por causa de visitantes inconsequentes que começaram a degradar o local. Éramos um grupo aproximado de vinte pessoas, sentados em forma de meia-lua perto do lago. A grande maioria das pessoas estava sentada de costas para a estrada, ouvindo nossa amiga Angélica, no centro da meia-lua, comentar sobre certas práticas orientais de respiração e relaxamento. Eu estava na outra extremidade da fileira de pessoas, as poucas que podiam contemplar parte da estrada de terra, junto com a minha namorada na época, Márcia, uma amiga chamada Regina e mais um rapaz cujo nome infelizmente eu não lembro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estávamos ouvindo a Angélica falar quando algo estranho chamou a minha atenção próximo a um trailer de um amigo nosso, parado na beira da estrada. Eu calculo que estávamos há mais ou menos uns 40 metros do trailer, quando uma luz branca muito tênue mas visível o suficiente para chamar a minha atenção começou a aparecer. Era incrível… Por detrás do trailer surgiu uma figura humanóide irradiando luz do próprio corpo que começou a caminhar pela estrada. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Tentei localizar qualquer foco de luz que pudesse denunciar uma brincadeira por parte de alguém munido de um “projetor” mas não vi absolutamente nada. Não havia ninguém na estrada além daquela estranha figura. O que era aquilo? A despeito da perplexidade da visão, tive uma inesperada reação de ficar simplesmente quieto. Tinha a sensação, não sei por que, de que poderia perder o espetáculo caso fizesse qualquer estardalhaço. Só tive um impulso de cutucar a Márcia e perguntar em voz baixa se ela estava vendo a mesma coisa que eu, sendo também uma forma de conferir se eu não estava ficando louco. Para meu alívio, ela confirmou que estava vendo tudo também. Permanecemos quietos, atentos e de olhos bem abertos. Tratava-se da silhueta de uma figura humana esguia em forma de luz branca, concentrada, dando para perceber nitidamente a cabeça, o tronco, braços e pernas. Não era possível perceber detalhes tais como fisionomia, roupa, etc. Era como se a criatura fosse um holograma em movimento que emanava luz do próprio corpo, sem qualquer foco de luz visível para fora dos contornos de seus membros (algo parecido com a imagem deste post). Uma luz tênue contida nos perímetros de um formato humanóide, andando pela estrada de terra, sendo visivelmente mais alto que um ser humano comum (depois de terminada a estranha manifestação, calculamos que “a coisa” deveria ter uns 2,5 metros de altura aproximadamente, tendo como referência de comparação a altura do trailer).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns segundos depois de efetuar sua caminhada, a criatura ou seja lá o que fosse parou e voltou-se para a nossa direção, como se soubesse que estávamos vigiando seus passos. Senti um arrepio correr pela espinha mas fiquei estranhamente calmo logo em seguida. Fiquei muito contente por estar observando algo tão diferente mas era um contentamento sereno, contido. Tive uma inesperada sensação de tranquilidade e a criatura começou a caminhar novamente. Um pouco mais para a frente, a luz começou a desvanecer-se, perdendo a sua nitidez original, como se fosse um canal de TV fora do ar e cheio de “chuviscos”, até desaparecer por completo diante dos nossos olhos atônitos. Chequei com a Márcia, com a Regina e com o rapaz ao meu lado após o final da explanação da Angélica e eles confirmaram tudo aquilo que eu tinha acabado de ver. Fiquei muito feliz mas ao mesmo tempo perplexo. Havíamos visto algo totalmente fora dos padrões de qualquer explicação natural, fora dos paradigmas socialmente ou cientificamente aceitos e ninguém acreditaria em nossa estória. Em tempo: estávamos alimentados, não havíamos tomado bebida alcoólica, nunca fomos usuários de drogas, sempre enxergamos muito bem e não estávamos com a expectativa de ver absolutamente nada, último detalhe que inviabilizaria uma suspeita de autosugestão. E embora estivesse certo sobre a natureza incomum do que acabara de observar, percebi que, se estivéssemos dispostos a dividir tal experiência com outras pessoas, deveríamos estar preparados para a inevitável ridicularização do nosso testemunho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ciente sobre a ridicularizão ou desdém que um relato sobre o ocorrido poderia causar na esmagadora maioria das pessoas, eu decidi diminuir a margem de erro. Eu queria livrar-me de qualquer possibilidade de engano ou mal-entendido. Foi quando pedi para a Márcia, a Regina e o rapaz ao meu lado permanecerem ali, no local da observação, pois eu gostaria de dirigir-me até a estrada para ver de perto por onde tal forma luminosa acabara de passar. O intuito era fazer o mesmo trajeto do humanóide para saber se não poderíamos ter confundido tal manifestação com algum fenômeno conhecido, tal qual a possibilidade de alguém estar andando por lá com uma lanterna acesa, por exemplo. Eu sabia que era plenamente capaz de diferenciar o estranho fenômeno de uma pessoa andando por ali com uma lanterna, afinal, já tinha visto pessoas passando por ali várias vezes durante a noite. Mas mesmo assim, insisti por pura precaução. Fiz o percurso várias vezes, hora munido de lanterna acesa, hora apagada; com a lanterna acesa dentro do meu casaco e fora dele; andando depressa e andando devagar… Enfim, esgotei todas as formas pelas quais alguém andando por ali pudesse causar algum “efeito visual” fora do normal. Voltei depois para o encontro da Márcia, da Regina e do rapaz e pedi para que me relatassem o que tinham visto. Os três comentaram que em nenhum momento eu sequer havia me aproximado daquilo que havíamos presenciado em conjunto. Para começar, a Márcia disse que eu aparentava ter quase a metade da estatura da coisa em formato de luz. E as peripécias com a lanterna e o casaco tampouco chegaram perto do efeito extraordinário que havíamos visto anteriormente. Senti um grande alívio novamente, afinal, havia confirmado a minha impressão inicial. Por mais que a maioria das pessoas ali presentes não tivesse visto o humanóide luminoso, por uma simples condição de posicionamento físico perante tal acontecimento, estávamos certos de que tínhamos confrontado nossas observações e de que não podíamos negar o que vimos. No dia seguinte ficamos sabendo que um pequeno grupo de pessoas acampadas em uma barraca morro acima, um pouco mais distantes do que nós, havia notado o estranho fenômeno também. Era mais uma confirmação de que não havíamos sido presas fáceis de um engôdo ou de um mal-entendido da nossa mente. Tínhamos apenas sido testemunhas oculares de uma realidade fantástica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Carrego as lembranças deste evento por onde quer que eu vá. As vezes minha realidade cotidiana choca-se de frente com as lembranças dessa noite tão estranha e procura-se impor impiedosamente, tentando convencer-me de que não vimos o que vimos ou de que tudo não passou de um mero sonho. Se eu não tivesse eliminado certos detalhes passíveis de questionamento logo após o ocorrido talvez hoje fosse um pouco mais fácil convencer-me de que fora um terrível engano. Mas a realidade dos fatos não permite negar o que vimos, embora não saibamos o significado do que vimos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E é assim que interpretações para “eventos fora do padrão” variam na mesma proporção que variam nossos inúmeros paradigmas, dando conotações místicas, esotéricas, espiritualistas, religiosas ou até mesmo “científicas” para fenômenos que não se encaixam em explicações convencionais. Ou seja, na pressa de achar uma resposta, construimos explicações prematuras baseadas em nossas próprias experiências, crenças e inclinações. Todavia, mesmo levando em conta as armadilhas da mecânica dos paradigmas, tive a impressão de que a aparição insólita tratou-se do subproduto de uma avançada tecnologia holográfica. E antes que os céticos se manifestem a respeito (eu mesmo me considero um deles), eu sei perfeitamente que o ambiente no qual eu estava inserido favorecia enormemente tal associação. Mas vale lembrar que, no momento da aparição, tanto eu quanto as outras pessoas não estavam esperando ver absolutamente nada, sendo também pertinente salientar que a criação de expectativas em relação a eventuais fenômenos estranhos sempre foi muito combatida na Missão Rama do Brasil. Em resumo, o evento pegou a gente de surpresa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra questão importante a ser ressaltada é a de que, somente hoje, 15 anos depois do ocorrido, as primeiras experiências com hologramas nos moldes de "Star Wars" estão sendo efetuadas com sofisticados aparatos tecnológicos, elementos que não exisitiam na época, muito menos ainda em uma estrada de terra sem iluminação no meio do mato e a qual foi checada por mim na sequência do evento com o intuito de encontrar qualquer forma de embuste (e não encontrei absolutamente nada!). Então, de que raio de tecnologia eu estaria falando? A questão desconcertante perturbou-me durante 15 anos e somente hoje vem ter um espaço neste blog, ambiente cuja proposta básica é a consideração da famosa pergunta inglesa “what if?”, como forma de darmos asas ao questionamento criterioso. Ou seja, e se considerarmos, mesmo como sendo uma hipótese altamente improvável, a possibilidade de que o evento insólito descrito anteriormente tenha sido o subproduto de uma tecnologia extraterrestre?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já posso sentir o sorriso de desdém daqueles que lêm este post ao imaginarem automaticamente que sou mais um lunático neste mundo de gurus e charlatões falando sobre ETs. Mas peço somente um pouco da sua atenção para considerarem a interpretação do que eu vi como uma possibilidade e não a afirmação categórica de que tive um “contato”. Primeiramente, porque embora eu tenha absoluta certeza do que vi, não tenho certeza daquilo que estaria por trás do evento e talvez nunca venha a saber as reais causas daquilo que meus olhos testemunharam. Em segundo lugar, especular sobre a possibilidade de haver vida ou até mesmo a talvez rara vida inteligente além dos limites da Terra abre caminho para a uma boa reflexão sobre como a vida teria se originado em nosso próprio planeta. E não seria somente a segunda consideração um benefício muito válido para não descartarmos prematuramente a hipótese extraterrestre? Levando em conta tudo aquilo que eu escrevi nos posts “<a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2010/07/para-quem-nao-acredita.html">Para Quem Não Acredita</a>” e “<a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2010/07/para-quem-acredita-parte-1.html">Para Quem Acredita (parte 1)</a>” (aconselho a paciente leitura de ambos pois são posts interrelacionados), façamos um esforço para além do condicionamento de rejeição automática da idéia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É natural o posicionamento cético perante declarações ou especulações tão fantásticas como esta. Eu mesmo me questiono o tempo todo a respeito do que vi mas, o que eu gostaria de salientar, é o contraponto representado pela mecânica dos paradigmas em nosso comportamento diário de distanciamento e indiferença perante as coisas que não vemos, não sentimos ou não percebemos. Se certas pessoas vivem situações perante as quais a ciência ou religião oficial não conseguem dar nenhuma explicação satisfatória, ou se eventos “oficialmente aceitos” ocorrem do outro lado do planeta, isso não parece ser algo real para nossa vidinha particular. Como na história de São Tomé, só acreditamos naquilo que podemos tocar, colocando-nos arrogantemente como referência para aquilo que acontece ou deixa de acontecer no universo. Como pode algo assim existir ou ocorrer sendo que eu nunca fiquei sabendo ou fui avisado? E com a licenca de René Descartes, a equação para a nossa arrogância é bastante simples: “não vejo, logo não existe”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A despeito de toda a controvérsia que eu sei que o assunto fomenta, envolvendo de um lado as ridicularizações mais infantis e de outro as reações emocionais mais fanáticas, típicas do universo esotérico/ufológico, não podemos negar que o tema, quando explorado de forma equilibrada, pode ajudar-nos a ter uma visão mais questionadora a respeito de nós mesmos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E termino por aqui com uma notícia que li no site <a href="http://www.foxnews.com/scitech/2010/07/25/nasas-deep-space-camera-locates-host-earths/">Foxnews.com</a>, a qual diz que os cientistas da Missão Kepler declararam no dia de hoje que resultados preliminares da missão indicam uma contagem inicial de um pouco mais de 700 novos planetas extrasolares. Embora ainda sejam dados que requerem confirmação, os cientistas estão empolgados com os resultados, os quais indicam que dos 700 planetas descobertos, 140 constituem planetas rochosos com características similares às da Terra. Isso sugere que planetas como o nosso são muito mais comuns do que se imaginava, ressaltando ainda mais a mudança de paradigma na comunidade científica no que se refere a aceitação da possibilidade de não estarmos sós no universo (vide o post "<a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2010/07/para-quem-nao-acredita.html">Para Quem Não Acredita</a>" para maiores detalhes). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Abs,</div><div style="text-align: justify;">Marcio</div><span class="Apple-style-span" style="color: #222222; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;"></span><br />
<div class="snap_preview" style="margin: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-42702877908133774372010-07-17T01:29:00.036-03:002010-07-19T07:59:49.874-03:00Para Quem Acredita (parte 1)<p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family:Georgia, serif;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"><p><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family:Georgia, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzjdNA2m1jQcUvmJSYmfD5Cr-wD-Kivua9WMECEXCmsI-f_L9iyLv9eplo53IKYkIND0eB-i4htgqiwCUBbE3y-_WTu6-G5Zy13XKgGTajU5HkBBwVA0hsGKiAYAuU4599C-Nt4HdPG0a0/s1600/Para+Quem+Acredita.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzjdNA2m1jQcUvmJSYmfD5Cr-wD-Kivua9WMECEXCmsI-f_L9iyLv9eplo53IKYkIND0eB-i4htgqiwCUBbE3y-_WTu6-G5Zy13XKgGTajU5HkBBwVA0hsGKiAYAuU4599C-Nt4HdPG0a0/s320/Para+Quem+Acredita.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494744817413826130" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px; " /></a></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">No post anterior eu abordei a questão da mudança de cenário no que se refere à ciência oficial aceitar a possibilidade de não estarmos sós no universo, seja na condição de formas de vida bacteriana, formas mais complexas ou até mesmo civilizações extraterrestres. Todavia, existe um grande grupo de pessoas que não somente leva essa possibilidade facilmente em consideração há bastante tempo, como está convicto de que estamos sendo visitados por ETs, que é possível estabelecer contato com tais entidades, saber quais seriam seus objetivos e ainda cultivar um ar de superioridade pelo posicionamento </span></span></span>"tão cético e primitivo" da ciência oficial em relação ao assunto. Se você se identifica com esse perfil, este post foi escrito especialmente para você.</p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Antes da “fenomenologia ufológica”, existe o que eu chamaria de “fenomenologia humana”, questão sobre a qual ninguém menciona nada, sendo a mesma fundamental no entendimento do universo ufológico. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Dentro dos meios esotéricos bem como na ufologia assim chamada de “mísitica” (classificação, aliás, que eu acho estúpida), encontramos muitas informações que falam abertamente sobre frotas de naves extraterrestres (de acordo com os seguidores de Ashtar Sheran, suposto comandante extraterrestre, este seria responsável por uma frota de 15 milhões de naves!), inúmeros seres desta e de outras dimensões, constante monitoramento e profundo interesse por parte dos ETs pela raça humana. Além disso, “parcerias” entre o governo americano e os chamados “greys”, “parcerias” entre a Fraternidade Branca e os ETs de “dimensões mais elevadas”, “intraterrenos” e até “ultraterrestres” (o que seria isto afinal?) borbulham em livros, palestras, vivências e vigílias de grupos mistico-esotéricos. Existe uma farta literatura por aí especulando não somente sobre as origens mas também sobre as intenções e atividade de diversas civilizações, sejam elas físicas ou extrafísicas, todas elas com suas atenções voltadas para o planeta Terra. A Internet mesmo é um vasto meio de proliferação dessas idéias e explicações sobre o que seriam e quais seriam as intenções dessas entidades extraterrestres abundam sem controle algum. Se fosse possível catalogar todo material diponível sobre essas crenças, ficaríamos surpresos com a absurda quantidade de seres extraterrestres das mais variadas procedências e condições diferenciadas de existência que é apregoada por aí, sendo que, na somatória, todos teriam interesse nos rumos da raça humana e do planeta Terra.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mas será que é isso mesmo? No post “</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/08/ufologia-dissecada.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ufologia Dissecada</span></a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">” eu abordo um tema que questiona o seguinte: se toda a fenomenologia dita “ufológica” for levada em consideração, o planeta Terra só pode ser considerado o lugar mais interessante do universo. Seria a Terra, portanto, um lugar muito especial? Vamos ver...<br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Do ponto de vista do vídeo Pálido Ponto Azul, o qual faz parte do </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/apresentacao_08.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">post de apresentação</span></a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> deste blog, a Terra não é nenhum lugar especial. Situados na periferia da Via Láctea contornando uma estrela que está muito longe de ser a maior da galáxia, somos um minúsculo grão de areia em uma praia descomunal. É comum na literatura esotérica o chamamento de atenção para o perigo da raça humana terminar em um grande conflito nuclear, e que a destruição da Terra, através de uma guerra com arsenal atômico, causaria danos às civilizações extraterrestres. Nisto residiria o fato de algumas civilizações extraterrestres estarem monitorando as atividades humanas, com o intuito de evitar uma eventual catástrofe. Este tipo de argumento, embora comum, não passa de um mito pois existem explosões de magnitude infinitamente maior em estrelas gigantes se comparadas com o nosso Sol (de 50 a 100 vezes o tamanho da nossa estrela!), as quais ocorrem o tempo todo no universo. Até onde sabemos, nenhuma delas está sequer perto de afetar minimamente o equilíbrio do universo. Portanto, a pergunta que parece óbvia é a seguinte: porque uma eventual explosão de um planetinha tão diminuto quanto a Terra poderia ter qualquer importância para uma civilização extraterrestre?<br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ao assistir um vídeo sobre o documentário do Discovery Channel intitulado “</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://dsc.discovery.com/convergence/alienplanet/video/video.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Alien Planet</span></a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”, eu observei o físico Michio Kaku abordar esta questão com muita lucidez e humildade. Segundo o físico, é possível que haja civilizações extraterrestres muito mais avançadas em nosso universo mas, para a tristeza de muitos humanos, seu interesse por nós seria muito questionável. Ele utilizou uma analogia para exemplificar nossas diferenças, representadas pela distância entre nós e as formigas, supondo que nós, terráqueos, fossemos as formigas e os ETs fossem os humanos. Em nosso hipotético exemplo, foi contruída uma rodovia ao lado de um formigueiro. Do ponto de vista da formiga, há qualquer consciência sobre a existência de uma rodovia, carros e, obviamente, seres humanos dentro desses carros? Existe qualquer interesse por parte da colônia de formigas em detectar seres humanos? Existiria tecnologia na colônia de formigas capaz de detectar a presença de seres humanos e depois estabelecer qualquer forma de contato com eles? E do ponto de vista humano: existe qualquer interesse nas formigas ao lado da rodovia? Estaríamos interessados nelas ou passaríamos por cima das mesmas sem nem perceber que elas estão em nosso caminho? Ou pior: justamente por percebê-las é que teríamos o desejo de eliminá-las?<br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Não quero ser estraga prazeres do exército de crédulos, insinuando que de toda a fenomenologia ufológica apresentada, nada se salva ao ponto de não sobrar nenhuma possibilidade de estarmos sendo visitados por alienígenas. Se nós já enviamos sondas espaciais e missões robóticas para outros planetas com uma certa frequência e sucesso, imagino que civilizações muito mais antigas possam fazer o mesmo com muito mais competência. Destas maneira, não posso descartar essa possibilidade. Todavia, há de se frisar que tal possibilidade deveria ser em uma proporção imensamente menor ao que é apregoado por aí pelos ufólogos, não importa a linha de interpretação (científicos ou místicos pela estúpida classificação). E com relação aos objetivos das poucas visitas que talvez pudessem ser consideradas, suponho que estas não deveriam ter necessariamente qualquer vínculo com os interesses dos seres humanos. Do ponto de vista alienígena, é possível que estivessem interessados em suas próprias pesquisas, as quais poderiam até envolver seres humanos, mas não pelos motivos que gostaríamos que fossem. </span></span></span>Por mais duro que isso possa parecer, a verdade não tem necessariamente qualquer ligação com os nossos desejos, carências, aspirações e megalomanias enebriantes.</p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se por um lado, há muitas coisas para além das quais nossa ciência ainda é incapaz de trazer respostas satisfatórias, por outro, existe uma imensa infinidade de crenças, sejam elas místicas, esotéricas, religiosas ou ufológicas que, justamente por serem apenas crenças, só desinformam e desorientam ao invés de trazer o tão almejado conhecimento para a gente. E tais crenças, infelizmente, ocupam a maior parte do material escrito e divulgado em livros, palestras, vídeos, encontros, vivências em grupo e outras manifestações populares. Desta maneira, creio que o nosso papel é o de sermos garimpeiros criteriosos, selecionando muito bem o que lemos, vemos e ouvimos de outros e trabalhando arduamente na "construção do nosso próprio conhecimento", sem deixar-nos influenciar pelo religioso V, pelo guru X, pelo movimento Y ou pelo ufólogo Z.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A comparação é sempre uma ferramente muito válida e, ao observar as pessoas à minha volta, pude notar o pouco conhecimento histórico que possuímos. Não se trata apenas de uma ignorância generalizada sobre História Antiga mas também uma falta de conhecimento sobre nossa história recente, fator ainda mais pertubador na minha opinião. Por exemplo: a Internet é parte integrante de nossas vidas, utilizamos a grande rede todos os dias e é impressionante o quanto que nós desconhemos sobre os inúmeros esforços, descobertas e conquistas em diferentes campos do conhecimento humano que tiveram que ocorrer para viabilizar o uso da Internet da forma como nós a conhecemos hoje. Nós apenas sentamos na frente do computador e utilizamos a grande rede, sem fazer idéia do quanto isso é revolucionário. Peguem qualquer artigo sobre a história da tecnologia e vocês terão uma idéia do que estou tentando transmitir. Em outras palavras, 50 anos de história já parecem ser coisa demais para nossas humildes cabecinhas, preocupadas que elas estão com os problemas diários e a sobrevivência quase sempre com muito sacrifício. Agora, imaginem uma civilização não com 100 ou 200 anos de desenvolvimento a nossa frente mas sim uns 100.000, 200.000 ou até mesmo 1 milhão de anos à nossa frente. Somos péssimos para lidar com números, então, cito os 6.000 anos de civilização humana só para pôr essa questão em uma perspectiva mais realista. Um milhão de anos seria absurdamente mais do que toda a história da civilização humana reunida, a qual a maioria de nós desconhece em maior ou menor grau. Qual seria então a história de uma civilização com 1 milhão de anos? Que processos, dificuldades e privações tiveram que enfrentar? Qual seria o real tamanho de suas conquistas civilizatórias? O que descobriram, inventaram e superaram ao longo de tanto tempo? Qual seria a visão de mundo e de vida desses seres? Qual seria o poder dessas civilizações? </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 153, 153); font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se foram necessários 6.000 anos de civilização para chegarmos ao ponto de tentar descobrir se existem planetas como o nosso nas imediações da nossa galáxia (vide as informações sobre a Missão Kepler no post "<a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2010/07/para-quem-nao-acredita.html">Para Quem Não Acredita</a>"</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">), qual seria o tempo de existência e o poder correspondente de uma civilização capaz de deslocar-se por distâncias tão absurdas, as quais nós ainda nem vencemos com o alcance do olhar dos nossos mais avançados telescópios!?!?!</span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma especulação que eu gosto de fazer, baseado nas hipóteses sobre o tempo de existência das civilizações mais avançadas (novamente a escala </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Kardashev)</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, e em conformidade com o nome deste blog, é tentar perceber as coisas sob o ponto de vista de uma hipotética civilização extraterrestre. Explico: se nós, terráqueos, tivéssemos a oportunidade de estudar um planeta distante com uma população de macacos alienígenas, de que forma agiríamos? Supondo que eu fosse algo parecido com um biólogo ou psicólogo behaviorista, talvez eu quisesse observar de perto o comportamento desses macacos sob 2 perspectivas diferentes: observando-os em suas condições naturais, sem qualquer tipo de intervenção, ou aplicando-lhes diferentes estímulos. E entendam estímulos aqui como um "contato" da nossa parte. Sim, imaginem um suposto contato alienígena como um estímulo e/ou intervenção, com o objetivo de efetuar alguma espécie de análise ou estudo. E apesar do argumento sempre presente de que "os ETs respeitam nosso livre-arbítrio" (idéia comum nos meios ufológicos), é preciso lembrar que intervimos sempre no reino animal com nossas próprias pesquisas, mesmo que estejamos apenas filmando um macaco à distância no meio da selva para produzir um documentário. Do ponto de vista do macaco, poderíamos parecer "alienígenas" com uma avançada tecnologia de monitoramento.</span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E já posso ouvir aquele velho argumento dentro da minha mente por parte dos crédulos: "mas será que eles não fizeram pesquisas o suficiente neste planeta com a gente? Não posso aceitar tal hipótese." Quanto a isso, eu diria o seguinte: em primeiro lugar, não temos moral para ser contra supostas pesquisas alienígenas, uma vez que nós mesmos fazemos isso o tempo todo, seja com seres humanos ou com animais. Em segundo lugar, partindo do pressuposto de que somos visitados por entidades alienígenas, não temos condições de saber se foram feitas muitas pesquisas ou não (não temos acesso ao banco de dados alienígena para saber há quanto tempo isso estaria sendo feito). Em terceiro lugar, existe uma premissa muito errada de que o conhecimento é finito e, a partir de certo momento, qualquer estudo ou análise deixam de ser necessários porque partimos do princípio que "já aprendemos tudo sobre determinado assunto". Falácia inocente da nossa mente. Se assim o fosse, estaríamos plenamente satisfeitos com as explicações sobre nossa origem e vida que são encontradas às pencas na Bíblia. Além disso, nossa tecnologia se desenvolve exponencialmente a cada dia, revelando-nos aspectos da vida que até então eram completamente desconsiderados. Portanto, voltemos à experiência com os macacos alienígenas.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se a hipótese de que estamos sendo visitados for correta, não seria nem um pouco insensato pensar que pareceríamos fósseis vivos para tais civilizações. Lembrem-se do exemplo das formigas e vocês entenderão onde quero chegar com isso. Utilizando mais uma vez a comparação, não seríamos mais do que macacos superdesenvolvidos para tais seres, com comportamento agressivo, temperamento altamente emotivo, limitação mental, baixa expectativa de vida, desorganizados socialmente, predominantemente supersticiosos e com um estilo de vida inegavelmente suicida. Como no exemplo das formigas, o distanciamento entre nós e eles seria tão incomensuravelmente grande que inviabilizaria qualquer conversa ou outra forma de comunicação. Não acredito que a comunicação em si seria o problema e sim a ausência de referências, de padrões de comparação viáveis ao nosso entendimento. Ou se por um acaso eles tomassem a iniciativa de um contato, com um suposto "conhecimento do nosso nível de entendimento", nossa capacidade de distorção, devido às nossas limitações, estragaria qualquer tipo de diálogo.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Isso trás à tona uma outra questão muito polêmica para os crédulos: a crença de que algumas pessoas estariam recebendo mensagens dos extraterrestres por vias telepáticas. Em conformidade com o parágrafo anterior, fica muito difícil aceitar o conteúdo dessas supostas mensagens, as quais parecem proliferar como uma doença nos meios místico-esotéricos. Mensagens com conteúdo previsível, visivelmente influenciadas pelo contexto humano e com uma forte carga de influência messiânica-religiosa. Como poderia, por exemplo, uma civilização extraterrestre sabe-se lá quanto tempo mais avançada que a nossa entrar em contato conosco para endossar nossas crenças, reforçar nossas superstições, ressaltar nosso ego e causar ainda mais ignorância ao "dizerem que devemos seguir nossos mestres terráqueos"? Se seguir tais ensinamentos fosse a resposta para nossos problemas, há muito nosso planeta teria se transfomado em um lugar melhor para se viver. Levando-se em conta o distanciamento ressaltado pela analogia da formiga, fica extremamente óbvio que as pessoas estão, mesmo incoscientemente, criando essas mensagens dentro das suas próprias cabeças do início ao fim. Não há, na esmagadora maioria dos casos, qualquer evidência de um eventual contato alienígena, por mais que as pessoas estejam afetadas emocionalmente pela "experiência". Mesmo se houvesse uma possibilidade de contato real por vias telepáticas, a mensagem resultante teria enormes chances de ser distorcida pela nossa mente, comprometendo seriamente o conteúdo original. </span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Desta maneira, termino este post da mesma forma que terminei o post "<a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2010/07/para-quem-nao-acredita.html">Para Quem Não Acredita</a>". Longe de querer encerrar a questão abordada, ficará a critério do leitor chegar às suas próprias conclusões, as quais serão inevitavelmente temporárias. Explorando o outro lado da balança, do ponto de vista de quem acredita nos discos voadores, deixo aqui o meu profundo alerta sobre um assunto que há muito virou um dogma de fé. Na verdade, este post terá uma sequência onde tratarei melhor deste ponto, ficando aqui apenas uma reflexão: apesar do aparente pessimismo em relação a espécie humana, eu acredito sim em um futuro melhor. Mas acredito que o mesmo só será realizável, quando a gente descer do nosso enorme pedestal e encarar humildemente a nossa condição de completa ignorância.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(153, 153, 153); font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Abs,</span></span></p><p style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Marcio</span></span></p><p></p></span><p></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-4252092381059262142010-07-04T19:05:00.078-03:002010-07-19T01:39:28.548-03:00Para Quem Não Acredita<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzLjKFxKCkkYWf0BUxU1q6Wn10pekIXprKtWp3vqXffay0PlXM5wnDWokUzXrKJ3a4mRUpFuco8GHHJ0BgjAiKfWXPLxgBk449IxSml2iU93wL8zz8aazmygqowggKzZx4aMgfQUnEedwf/s1600/Para+Quem+Nao+Acredita.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 222px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzLjKFxKCkkYWf0BUxU1q6Wn10pekIXprKtWp3vqXffay0PlXM5wnDWokUzXrKJ3a4mRUpFuco8GHHJ0BgjAiKfWXPLxgBk449IxSml2iU93wL8zz8aazmygqowggKzZx4aMgfQUnEedwf/s320/Para+Quem+Nao+Acredita.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490235740086436082" /></a><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se você é daqueles que torcem o nariz quando ouvem a palavra "extraterrestre", dá muita risada quando alguém confessa que viu um disco voador, não consegue parar de fazer piada com os "verdinhos" e acha que as missões espaciais deveriam ser interrompidas pois altas somas de dinheiro envolvidas seriam melhor aplicadas no combate à fome do mundo, este post foi escrito especialmente para você.</span></span></div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Até 1995, havia boas razões para os cientistas acharem que a existência de planetas fora do Sistema Solar era uma hipótese praticamente nula. Condições especialíssimas na Terra bem como a ausência de uma tecnologia capaz de detectar corpos celestes tão diminutos se comparados com suas estrelas-mãe à distâncias tão descomunais davam poucas esperanças para os cientistas. Muitos inclusive acreditavam ser tal busca uma completa perda de tempo. Mas no dia 06 de Outubro de 1995, dois astrônomos suiços acharam o primeiro planeta orbitando a estrela Pegasi 51, na constelação de Pegasus. A descoberta foi viabilizada pela técnica conhecida por Velocidade Radial, a qual baseia-se na oscilação do campo gravitacional de uma estrela pela interferência de um corpo celeste em suas proximidades (efeito wobble). Desde então, 464 planetas extrasolares foram descobertos utilzando diferentes técnicas, estas últimas incentivadas em parte pela pioneirismo da primeira descoberta. E se a consideração da existência de vida alienígena era algo apenas possível em filmes de ficção científica, hoje a busca por vida extraterrestre virou uma pesquisa científica muito séria.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Com o lançamento do telescópio espacial Kepler em Março de 2009, a </span></span><a href="http://www.nasa.gov/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">NASA</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> objetiva encontrar planetas similares à Terra, posto que os planetas extrasolares encontrados até o momento tratam-se daquilo que os astrônomos chamam de gigantes gasosos, com características similares ao planeta Júpiter. Com a capacidade de observar 150.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">000 estrelas simultaneamente a cada 30 minutos utilizando a técnica de trânsito (a qual consiste em observar a diminuição no brilho de uma estrela devido a passagem de um corpo celeste pela sua frente de forma periódica, configurando assim uma órbita), a razão da busca por planetas com caracteristicas similares ao nosso é a maior probabilidade de encontrarmos vida tal qual a conhecemos. Tais características incluem tamanho, composição física, atmosfera e uma posição na assim chamada "zona habitável", uma faixa de distância similar entre os planetas Vênus e Marte com a Terra bem no meio, localização que possibilitaria a existência de água em estado líquido. Com isso, a </span></span><a href="http://www.nasa.gov/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">NASA</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> objetiva saber se planetas com condições de abrigar a vida são comuns ou, muito pelo contrário, a Terra é uma total raridade. Se planetas como a Terra forem comuns, talvez a vida seja, da mesma forma, algo comum no universo. Os primeiros resultados concretos da missão, de acordo com a </span></span><a href="http://www.nasa.gov/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">NASA</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, só aparecerão daqui há 2 anos.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Estima-se, com base na projeção da quantidade de planetas extrasolares que vem sendo descobertos nas "proximidades do Sistema Solar", que a nossa galáxia poderia conter cerca de 30 bilhões de sistemas planetários e talvez o mesmo número de planetas rochosos similares à Terra. Mas o mais sensato, obviamente, é aguardar pelos primeiros resultados da Missão Kepler antes de falarmos sobre os números envolvidos.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O contraponto dessa busca por vida alienígena baseia-se na seguinte indagação: até </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">que ponto a vida poderia se adaptar a diferentes condições do universo? Mesmo porque, até nosso conceito de "vida" ainda é algo muito limitado, posto que só temos o planeta Terra como referência na imensidão do cosmos. Partindo desse princípio, surgiu a </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">astrobiologia, a qual é o ramo da ciência que estuda e pesquisa como a vida poderia surgir no universo, grande parte do tempo pesquisando sobre as origens da vida aqui mesmo na Terra por questões óbvias de facilidade de acesso.</span></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></span></div><div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(153, 153, 153); line-height: 18px; font-family:verdana;font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;"><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Visitando regiões inóspitas do planeta como crateras de vulcões, cavernas muito profundas, regiões polares, desertos e fossas oceânicas para descobrir como a vida pode se desenvolver em condições tão severas, os cientistas descobriram as fantásticas bactérias extremófilas, organismos que são capazes de se desenvolver em condições até então impensadas de temperatura, iluminação, pressão, salinidade, acidez, etc. Já que as condições fora da Terra são extremamente diferenciadas, foi preciso ter acesso às regiões extremas do planeta para tentarmos nos aproximar ao máximo do que seria a atmosfera de uma planeta como Marte ou Vênus ou outros corpos celestes como asteróides e cometas. Estudando como esses organismos se desenvolvem, os astrobiólgos acabam por encontrar respostas de como a vida surgiu aqui na Terra também.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Até o momento foram catalogados 17 espécies de organismos extremófilos, os quais vão desde criaturas vivendo dentro de rochas a kilômetros de profundidade da superfície até seres capazes de sobreviver à radiação nuclear. Se antes os cientistas tinham grandes dificuldades em aceitar que a vida poderia se adaptar à condições tão variadas, hoje isso está sendo radicalmente revisto e abre caminho para possibilidades mais amplas. Quem quiser conferir alguns documentários muito interessantes sobre astrobiologia, busca por planetas extrasolares ou busca por vida alienígena eu recomendo o "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=fWoZydXm43Y"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">BBC Space: Are We Alone?</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=QPfBnYIDNBs&feature=related"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Discovery Science: First Alien Encounter</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=u3RGC_7QaVM&feature=PlayList&p=0474A2B01C5DB4C6&playnext_from=PL&index=0&playnext=1"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">The Universe: Astrobiology</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=2z0aF-FDG1E&feature=PlayList&p=A525F64F3662CA80&playnext_from=PL&index=33&playnext=2"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">The Universe: Alien Planets</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">" e "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=W0IsLEONnk8&feature=related"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">The Universe: Search For ET</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", apenas para citar alguns. </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mesmo "na rua da nossa casa", nossas bem-sucedidas missões robóticas espaciais têm demonstrado que alguns dos nossos vizinhos do Sistema Solar são bons candidatos para abrigar formas de vida primitivas como organismos unicelulares. Marte já possuiu rios em sua superfície e existem boas chances de haver organismos microscópicos sob o solo. As luas de Júpiter e Saturno (Europa e Titã, respectivamente), por sua vez, apresentam boas condições de abrigarem vida primitiva e, falando do último orbe, </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Titã vem atraindo a atenção dos investigadores pelas condições singulares que reúne. Trata-se da única lua conhecida que possui uma atmosfera propriamente dita, e o único objeto celeste (além da Terra) em que sabe-se da existência de "mares" - grandes concentrações de matéria em estado líquido na superfície. Em 2004 a missão Cassini-Huygens descobriu lagos de hidrocarbonetos (moléculas à base de carbono e hidrogênio) nas regiões polares. A superfície do satélite é suave - ao contrário da superfície da Lua, cravejada de crateras - e até parecida com a da Terra, moldada por ventos, chuvas e tempestades de metano. Por estes motivos, tem sido frequentemente apontado como um dos locais mais prováveis para encontrarmos os primeiros sinais de vida extraterrestre.</span></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Em que pese aqui as abissais diferenças ente vida extraterrestre bacteriana e vida extraterrestre mais complexa como animais, por exemplo, muitos cientistas estão à anos-luz a nossa frente no que se refere a visualizar como seriam tais formas de vida hipotéticas. O renomado documentário "</span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=h7olCS3XNGE&feature=PlayList&p=1CBFA9FA979EA337&playnext_from=PL&index=0&playnext=1"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Alien Planet</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", do Discovery Channel, explora essa questão embasado em muito conhecimento técnico, apresentando uma missão não-tripulada em direção ao imaginário planeta Darwin IV, o qual abriga formas complexas de vida alienígena. Se nós, com todas as nossas limitações, já conseguimos projetar programas espaciais desse tipo para o futuro, do que seria capaz uma hipotética civilização à centenas ou talvez milhares de anos a nossa frente? Será que já não estamos sendo visitados por missões espaciais alienígenas não-tripuladas? A despeito do risco de tendenciosidade que posso estar transmitindo no momento com tais especulações, peço a paciência dos meus leitores para que esperem eu explorar isso de uma forma mais adequada no próximo post: "Para Quem Acredita", o qual estará intimamente relacionado a este.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mesmo "dentro da nossa casa", iniciativas como a do </span><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI (Search For Extraterrestrial Intelligence) Institute</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, organização científica sem fins lucrativos fundada em 1984 com o intuito de detectar sinais de vida extraterrestre inteligente por meio de ondas de rádio, mostram o quanto alguns cientistas estão otimistas. A despeito de alguns senões por parte da comunidade científica oficial sobre as motivações do </span><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI Institute</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> terem sido simplistas no início, hoje a instituição encontra-se muito mais madura e preparada para o enorme desafio, apresentando 3 centros científicos. Dois desses centros efetuam pesquisas em áreas como astronomia, astrobiologia, teoria da informação, invovações tecnológicas e a busca por inteligência extraterrestre propriamente dita através de radiotelescópios. O outro centro é responsável por projetos educacionais, dos quais destaca-se o programa de rádio semanal intitulado "</span><a href="http://radio.seti.org/"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Are We Alone?</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">" para, sobretudo, divulgar o trabalho do </span><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> e popularizar a ciência.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Apesar de cientes das enormes diferenças entre vida extraterrestre complexa (algo parecido com animais) e vida extraterrestre inteligente (algo parecido com humanos), o pessoal do </span><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> confia plenamente na possibilidade de haver civilizações lá fora, as quais possuiriam totais condições de entrar em contato conosco. Só para expandirmos um pouco essa idéia, conforme sugeriu Nicolai Kardashev, renomado astrofísico e ex-diretor do Instituto de Pesquisa Espacial Russo, no esquema de classificação que leva seu nome, podem existir 3 tipos de civilizações no universo: Tipos 1, 2 e 3. Uma civilização Tipo 1 englobaria uma civilização que dominasse os recursos naturais de seu próprio planeta, utilizando toda a energia disponível em seu próprio mundo. Uma civilização Tipo 2 seria capaz de dominar os recursos energéticos de sua própria estrela além de colonizar seu próprio sistema solar. O Tipo 3 teria um alcance além do seu próprio sistema solar e teria como fonte energética os recursos disponíveis em toda sua galáxia. Kardashev sugeriu que este último tipo de civilização poderia ter milhões ou até bilhões de anos de existência (algo paradoxal se comparado com nossos míseros 6 mil anos de existência desde os Sumérios, na Mesopotâmia).</span></div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:small;"><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br />Essa escala de classificação foi proposta em 1964 e é utilizada até hoje pelo </span><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI Institute</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">. Inicialmente, Kardashev estimou que nós estaríamos na classificação zero desta escala e depois Carl Sagan redefiniu a fórmula original, estimando que seríamos uma civilização nível 0.7. De qualquer maneira, mencionei a escala de Kardashev com o intuito de ilustrar que pode haver de tudo por aí: desde civilizações primitivas (nós estaríamos mais perto do lado primitvo do que do lado avançado da escala) até civilizações com milhões ou até bilhões de anos de existência. </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Como somos muito fracos para números e só para ilustrar muito debilmente as enormes diferenças entre as civilizações hipotéticas aqui classificadas, vamos analisar toda a geração de benefícios resultantes de uma missão espacial tripulada, por exemplo, já que muita gente ainda questiona veementemente a necessidade de explorarmos o espaço. O argumento de que seria muito mais útil gastar o dinheiro investido em missões espaciais no combate à fome na África, embora bem intencionado, é bastante simplista e limitado. Por exemplo: entre transferir recursos de uma missão espacial e os recursos da indústria bélica para um projeto cujo objetivo seja acabar com a fome, eu sou muito mais a favor da segunda opção. Além disso, acabar com a fome não resolve o problema das regiões castigadas pela extrema pobreza. Seria necessário ir muito mais além, fomentando a educação, controlando rigorosamente a natalidade, gerando emprego e moradia, tudo de acordo com as boas práticas de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, a exploração científica nunca é uma iniciativa inútil e, se formos buscar as informações sobre os benefícios resultantes do avanço da tecnologia aeroespacial bem como das investigações científicas envolvidas, tanto na Terra quanto no espaço, vamos achar muitas aplicações na melhoria das condições humanas (confira alguns destes benefícios no site da</span><a href="http://www.sti.nasa.gov/tto/" style="text-decoration: none; color: rgb(120, 63, 4); "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://www.sti.nasa.gov/tto/">NASA</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">). Ou seja, é preciso haver desenvolvimento tecnológico para gerar desenvolvimento econômico. E sem desenvolvimento econômico, não há como combater a fome bem como outros problemas sociais. </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Outro fator que é quase sempre ignorado é a amplitude de conhecimento técnico e/ou intelectual fomentado pelo desenvolvimento da exploração espacial. Por exemplo: ao avaliar todos os detalhes possíveis em uma missão espacial tripulada, vemos que existe um universo de coisas em jogo por estarmos lidando com condições hostis para a vida humana. Existem muitas equipes de altíssimo nível técnico trabalhando em diferentes estágios da missão para garantir que tudo dê certo e que nenhuma falha resulte em perda de milhões de dólares em investimentos ou pior: resulte em perda de vida humana. A fórmula certa de combustível, o traje adequado, a alimentação correta, toda a tecnologia envolvida, aperfeiçoamentos que precisam ser testados, tarefas que precisam ser executadas, procedimentos de segurança que precisam ser criados e seguidos, enfim, esta lista é demasiadamente longa... Fora isso, existe todo o preparo físico, mental e psicológico dos astronautas, os quais devem zelar também para que todos os detalhes envolvidos sejam considerados e que em um momento de crise essas pessoas possam estar aptas à resolver eventuais problemas, os quais são geralmente de caráter fatal.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Quando falamos de missões robóticas, então, o nível de complexidade técnica envolvida é muito maior, posto que tudo deve ser previsto (inclusive problemas, falhas, eventuais consertos, planos A,B,C, etc.) de forma a ser meticulosamente controlado à distância. Assim, apesar dos míseros 0.7 pontos que "ganhamos" na classificação de Kardashev, o conhecimento técnico envolvido nessas missões é algo que a maioria de nós sequer "arranha" e talvez nunca venha a "arranhar". Tentem agora imaginar uma civilização nível 3 e presumam o distanciamento em relação a nós, pobres terráqueos...</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Seja um hipotético contato com uma civilização alienígena durante uma missão espacial, através do </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://www.seti.org/Page.aspx?pid=1366">SETI Institute</a> ou qualquer outro meio</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, tal evento poderia abrir espaço para reavaliarmos todas as nossas relações aqui na Terra. Isso porque seríamos obrigados a comparar nossa civilização com a deles se quiséssemos fazer um bom uso da oportunidade. Para fazer jus ao cenário científico, tecnológico e intelectual do momento deveríamos estar aptos a fazer algumas perguntas. Sugiro algumas logo abaixo: </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Da onde é que eles vêm? Onde estão localizados os seus planetas de origem? Que tipo de tecnologia empregaram para superar as distâncias astronômicas aparentemente intransponíveis para nós? Depois, como são os seus mundos: sua constituição física, química, atmosférica, etc. E em seguida, as perguntas mais complicadas: como será a civilização desses seres? Quais serão os prodígios científicos e/ou tecnológicos alcançados pela estrutura de suas sociedades? A constituição social de seus mundos de origem é parecida com a nossa? Possuem algum sistema político predominante? Esse sistema poderia ser comparado com algum tipo de estrutura política empregada em nosso mundo? Como estão estruturados os seus meios de produção? Conquistaram aquilo que nós poderíamos denominar de modelo econômico ideal? Ou enfrentam algum distúrbio social como miséria, desemprego, violência, ou segregação? Lutam por alguma espécie de ideologia? Seguem à risca um determinado conjunto de valores morais? Possuem religiões? Acreditam em algum deus? Existe verdadeiramente alguma espécie de deus para eles? Depositam a fé em alguma coisa tida como superior? Ou acreditam tão somente naquilo que é possível lidar em seu cotidiano? Tiveram ao longo da sua história personalidades importantes como Jesus, Maomé, Buda ou algo parecido? Foram influenciados por alguma espécie de movimento místico e/ou esotérico? Acreditam em reencarnação? Descobriram coisas a respeito da vida que nós sequer desconfiamos? Qual é a visão de mundo desses seres? E com que objetivo teriam vindo ao nosso mundo?</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Vemos que, mesmo para fazer esse punhado de perguntas muito simples, seria preciso saber perguntar, tendo como inevitável referência de comparação nossa própria sociedade e história. E em razão de todas as possíveis respostas para estas perguntas, será que estaríamos preparados para ouvir o que os extraterrestres teriam a nos dizer? Será que os nossos sistemas políticos, econômicos, sociais, culturais ou religiosos aguentariam incólumes o impacto causado por um provável choque entre duas realidades completamente diferentes? Será que as nossas autoridades bem como as corporações e/ou instituições mais poderosas do nosso planeta estariam dispostas a ceder espaço para uma nova ordem mundial emergente, já que é isso o que representaria, basicamente, a hipotética chegada de uma civilização extraterrestre em nosso mundo? Neste caso, em particular, não estamos falando apenas de tecnologia, mas também de um aspecto mais amplo que é o desenvolvimento da cultura. Ora, é possível imaginar a existência de uma tecnologia muito avançada sem o conceito básico de uma civilização para poder construí-la? Uma estrutura que foi capaz não apenas de manter um inimaginável conhecimento em diversas disciplinas mas também proporcionar a evolução de uma sociedade de forma organizada e sustentável. Uma civilização que teria conseguido superar barreiras para nós até hoje intransponíveis — como viajar pelo vastíssimo espaço e driblar a inabalável fronteira do tempo — , chegando até nós com uma tecnologia cujo conhecimento escapa totalmente da nossa atual capacidade de raciocínio só poderia ser considerada como avançada em toda a sua estrutura e não apenas "tecnologicamente", como alguns gostam de citar. Desta maneira, o início de um longo processo de comparação seria inevitável, estimulando a reflexão sobre aquilo que somos, sabemos, fazemos ou cremos com uma hipotética sociedade extraplanetária.</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Não precisamos de um contato alienígena para fazer tais reflexões. Na verdade, já estamos fazendo esse exercício ao considerar todas as informações anteriores como pistas para uma eventual realidade ainda a ser descoberta. Longe de ter esgotado este assunto, termino aqui apenas por uma questão de cansaço. Na verdade, considerar tais questões como "assuntos esgotados" talvez seja uma premissa muito errada pois não se trata de uma questão de fé (acreditar ou não). Estar em um ou outro lado da balança, denota apenas um grande desconhecimento sobre os avanços que vêm ocorrendo nos meios científicos e inviabiliza qualquer discussão sobre o assunto. É por isso que este post não termina por aqui. É apenas o começo de uma estória a ser escrita por todos nós. </span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Abs,</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Marcio</span></div></span></span></span><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span></div></div>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-75446266850744227752010-06-03T17:26:00.016-03:002010-06-04T04:02:44.858-03:00Abaixo o Mistério<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjol6lRC_1yjJ3zVuNqpk6rqq4r_DH_HEADA4GJEbv2Ue44J-Yi0O7MjiwFkr1dPziDFZ1myNUedLBFhwy9bx3qvcdTbUUzmspmEBFdRv0vJ3x4XGBhvYnvVo3U3tMyIBPe8m_4hwkslpKe/s1600/sherlock-holmes-200912240958491.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 230px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjol6lRC_1yjJ3zVuNqpk6rqq4r_DH_HEADA4GJEbv2Ue44J-Yi0O7MjiwFkr1dPziDFZ1myNUedLBFhwy9bx3qvcdTbUUzmspmEBFdRv0vJ3x4XGBhvYnvVo3U3tMyIBPe8m_4hwkslpKe/s320/sherlock-holmes-200912240958491.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478650370641948082" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"><p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Aos poucos que acompanham este blog eu gostaria de pedir desculpas pelos quase 2 meses sem nenhum post novo. A justificativa para isso é que minha vida pessoal mudou rápida e radicalmente neste período, deixando-me sem condições psicológicas de exercitar minha escrita e dar continuidade ao espírito inquieto e questionador deste blog. A todos minhas sinceras desculpas...<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Mas hoje, finalmente, tive um lampejo de inspiração para voltar a escrever. Ao zapear com meu controle remoto pelos canais da TV via satélite, parei por um momento na TV Paraná Educativa e observei atentamente a pregação de um padre na Missa de Corpus Christi realizada em Curitiba. Não tive paciência de ver muito tempo mas, durante o período que durou meu interesse, o padre mencionou sobre a importância de celebrar o “mistério da eucarisitia”. Sobre a importância de se comemorar o “mistério pascoal”. E é sobre a exaltação do conceito de mistério que eu gostaria de escrever um pouco por aqui. Trata-se de um conceito até bastante simples mas pouquíssimo difundido dentro das religiões por razões que tornar-se-ão óbvias logo em seguida.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">As bases das religiões encontram-se fundamentadas na preservação e porque não dizer na intensificação da importância do conceito de mistério. E não é para menos. Se as religiões pregassem o conhecimento, a evolução e a transformação da sociedade em algo melhor qualquer tipo de mistério deveria ser necessariamente dissolvido. <o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Não existe nada de errado com o mistério desde que essa seja uma condição temporária. É natural haver situações para as quais o nosso nível de conhecimento não possui acesso. Não sabemos uma infinidade de coisas e a ciência, pelas suas próprias características indagadoras, objetiva conhecer esses “nichos de ignorância” e assim eliminar as “zonas de mistério”, promovendo a ampliação do conhecimento e a melhoria da sociedade. Todavia, preservar, celebrar e até exaltar a condição de mistério são comportamentos altamente retrógados e prejudiciais, pois objetivam manter as pessoas sob os véus da ignorância, tirando das mesmas o direito de entender os acontecimentos e checar se as informações correspondentes são verdadeiras ou não. Neste ponto específico, ciência e religião tornam-se aspectos totalmente incompatíveis da cultura humana. <o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Se temos a intenção de evoluir e melhorar em todos os sentidos, não podemos nos contentar com a existência do mistério. Se fôssemos levar em conta o que as religiões dizem a respeito do mistério, principalmente as 3 religiões irmãs (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), o mundo estaria ainda chafurdando nos pântanos negros da Idade Média. É muito comum, por exemplo, o argumento de que “Deus atua de forma misteriosas” ou “o mistério só faz sentido perante os desígneos de Deus” além de outras justificativas que objetivam varrer para longe o acesso ao conhecimento humano. Se Deus atua de formas misteriosas e se o mesmo só pode ser conhecido pelas "suas obras", como podemos ter a certeza de que Ele existe e que ainda atua de formas misteriosas? Tudo isso seria completamente desconhecido se fosse realmente verdade. Não é um absurdo contrasenso? Pensem nisso...<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Não se deixem levar pelo argumento de que algo é misterioso. </span>Pior ainda: não se convençam de que o mistério deva ser algo a ser celebrado e exaltado. Não deixem que isso vire um ponto final em suas buscas e indagações pessoais. Não aceitem isso como um “calem-a-boca” e “voltem para suas vidinhas de cordeiros submissos”. Questionem, ousem e busquem conhecer cada vez mais. Exterminem o mistério. Lembrem-se que, em pouco mais de 300 anos de existência, a ciência tal qual a conhecemos hoje já fez muito mais pela humanidade do que as religiões fizeram há milênios. Vocês só estão sendo aptos a ler este post por causa da existência da ciência, a qual proveu vocês com saneamento básico, remédios, vacinas, energia elétrica, computadores, Internet, etc. Já pensaram o que seria do mundo se os desbravadores do conhecimento estivessem satisfeitos com o conceito de mistério?</p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Abs,<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="Verdana","sans-serif"font-family:";">Marcio<o:p></o:p></span></p></span><p></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-40201638684938502142010-04-14T02:16:00.037-03:002010-06-26T12:18:08.785-03:00Conflito Religioso<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8P4YTot3KFAGFje6EAEl3WVCOIGeuC5Oc1LASyi2dHO_wlpa-I1cVKYpr9YbWD660scZ7ncZtdqhQHZB7_PTzcBRWY5ITbXZnB3hU3EKefLDUHx19DvtPuRFvXePeHCfr-6VVRBzFYn0s/s1600/0,,21068304,00.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459860127164244738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8P4YTot3KFAGFje6EAEl3WVCOIGeuC5Oc1LASyi2dHO_wlpa-I1cVKYpr9YbWD660scZ7ncZtdqhQHZB7_PTzcBRWY5ITbXZnB3hU3EKefLDUHx19DvtPuRFvXePeHCfr-6VVRBzFYn0s/s320/0,,21068304,00.jpg" /></a> <p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">D</span></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">esde o início deste blog venho alertando para a tendência de uma caminhada acelerada da nossa sociedade em direção a uma </span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/segunda-idade-das-trevas_17.html">Segunda Idade das Trevas</a></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">. Ao longo de alguns posts do ano de 2009, reforço a tendência da escalada da religiosidade sobre o mundo resultar em intolerância, violência e escaramuças em lugares até então imunes a esse tipo de conflito, fruto de um fanatismo galopante e uma deprimente estreiteza de visão. Alguns acharam que eu estava exagerando loucamente, pois o Brasil é um país livre e democrático, gozando de plena “liberdade religiosa” e que isso nunca teria chances de acontecer por aqui. Mas talvez tenha sido justamente o pouco caso do Estado para o crescimento descontrolado do poder das religiões, especialmente as de caráter evangélico, um dos fatores que proporcionaram as condições para a estupidez que repasso a seguir. Vejam abaixo duas notícias na íntegra do </span><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL587234-5606,00-EVANGELICOS+INVADEM+CENTRO+ESPIRITA+NO+CATETE+DIZ+POLICIA.html"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">site de notícias G1</span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">. Isso me parece apenas o começo do absurdo retrocesso, atos tão repugnantes e inaceitáveis que me fazem até pensar em ataques contra os ateus:<o:p></o:p></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal;"></span></span></i></b></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#CCCCCC;"><b><i><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><h1 style="text-align: justify;margin-top: 0cm; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">1) </span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL587234-5606,00-EVANGELICOS+INVADEM+CENTRO+ESPIRITA+NO+CATETE+DIZ+POLICIA.">Evangélicos invadem centro espírita no Catete, diz polícia</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><o:p></o:p></span></i></h1> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Segundo a Polícia Civil, invasores quebraram imagens e móveis do local. A polícia ainda não sabe o que motivou o crime.<o:p></o:p></span></span></i></p> <p class="vcard" style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; color:initial;"><span style="border-style:initial;border-outline-width: 0px;outline-style: initial; outline-"><span style="border-style:initial;border- outline-width: 0px;outline-style: initial;outline-"><span class="locality"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Do G1, no Rio, com informações da TV Globo</span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><o:p></o:p></span></span></i></span></span></span></p><p class="vcard" style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; color:initial;"><span style="border-style:initial;border-outline-width: 0px;outline-style: initial; outline-"><span style="border-style:initial;border- outline-width: 0px;outline-style: initial;outline-"><span class="locality"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></span></span></span></p> <p class="vcard" style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Um grupo de pessoas invadiu um centro espírita na noite desta segunda-feira (2) na Rua Bento Lisboa, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro, e destruiu várias imagens que estavam sobre o altar.</span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">De acordo com freqüentadores, o centro existe há 80 anos e nunca tinha sofrido nenhuma invasão. Quando os manifestantes chegaram, muita gente ainda aguardava do lado de fora do prédio para acompanhar uma celebração.<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Segundo Edmar Castelo Branco, a responsável pelo centro, as provocações começaram na fila. "Tinha uma fila com mais de 60 pessoas e aí eles começaram a provocar na fila. Aí empurraram a porta, abriram a porta e entraram já xingando e quebrando todos os santos."<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Segundo a 9ª DP (Catete), em depoimento, os suspeitos afirmaram ser evangélicos. Pelo menos cinco carros do 2º BPM (Botafogo) foram para o local na tentativa de conter o tumulto. A polícia ainda não divulgou os nomes dos invasores. Ninguém ficou ferido.<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Ainda não se sabe o que motivou o crime. Quatro suspeitos e freqüentadores do local prestaram depoimento na delegacia.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal"><strong><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></i></o:p></strong></p> <h1 style="text-align: justify;margin-top: 0cm; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">2) </span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1192577-5606,00-TEMPLO+CIGANO+E+ALVO+DE+VANDALISMO+NA+FREGUESIA+DIZ+RELIGIOSO.html">Templo cigano é alvo de vandalismo na Freguesia, diz religioso</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><o:p></o:p></span></i></h1> <p color="initial" style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;border-style:initial;border-color: initial;outline-width: 0px;outline-style: initial;outline-"></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; "><b><i><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; display: inline !important; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Várias imagens que estavam sobre o altar foram destruídas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; "><b><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><i></i></span></b></span></span></i></p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><b><i><div style="text-align: justify; display: inline !important; "><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; "><b><i><p style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; display: inline !important; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Segundo a polícia, caso foi registrado como intolerância religiosa.</span></span></i></p></i></b></span></div></i></b></span></i><p></p></i></b></span></div><p></p> <p class="vcard" style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; color:initial;"><strong style="border-style:initial;border-color:initial;outline-width: 0px;outline-style: initial; outline-color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Rodrigo Vianna</span></span></i><span style="border-style:initial;border-outline-width: 0px; outline-style: initial;outline-"><span style="border-style:initial; border-outline-width: 0px;outline-style: initial;outline-"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></i></span></span></strong><span class="locality"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Do G1, no Rio</span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><o:p></o:p></span></span></i></span></p><p class="vcard" style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; color:initial;"><span class="locality"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></span></p> <p class="vcard" style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; float: left; color:initial;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Um grupo de pessoas invadiu o templo cigano Tsara Antal Kóczé, na Estrada do Gabinal, na Freguesia, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e destruiu várias imagens que estavam sobre o altar. Segundo o sacerdote Renato D’Obaluaê, de 48 anos, o centro existe há um mês e nunca tinha sofrido invasão.</span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (11). “O templo é vinculado ao umbandismo, mas as reuniões são tranquilas, não há uso de atabaques, não fazemos barulho e nem atrapalhamos os vizinhos. Ontem (quinta) eu cheguei ao templo com um dos diretores do local e encontramos o salão completamente destruído”, disse o sacerdote.<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">No momento do crime o templo estava vazio. Além das imagens quebradas, os criminosos destruíram cadeiras, vasos, cortinas e janelas. De acordo com Renato D’Obaluaê, a ação foi registrada na delegacia como intolerância religiosa, com base na lei 7716/89 (Lei Caó).<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">“Roubo não foi, porque nada foi roubado. Isso é um absurdo, e tem que acabar. Outros casos já aconteceram na cidade e, apesar das manifestações e da legislação, nada acontece contra os responsáveis. O caso é típico de vandalismo”, declarou.<o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"><br /></span></span></span></i></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;line-height:15.95pt"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></i></o:p></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 15.95pt; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Policiais da 32º DP (Taquara), onde o caso foi registrado, fizeram a perícia no local. Os agentes ainda investigam as causas do crime.</span></span></span></i><o:p></o:p></p></span></i></b></span><p></p>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-72495754478032378082010-04-12T04:38:00.021-03:002010-06-24T22:21:36.012-03:00O Homem Acima da Religião!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDNygnTQGIm0igtPXNmg8c8p-xJ7m2hNzPD7lnwZJaLpuU5zFpAPkHPI6me_oKsglKA-YIeb9LaVEcfD4ZJ5jfKP5TzJ9YUHj4IOGpgWCp4zaquUDaqRNDq_2qILwcRsoSGM5x_LHEySID/s1600/Einstein.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 298px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDNygnTQGIm0igtPXNmg8c8p-xJ7m2hNzPD7lnwZJaLpuU5zFpAPkHPI6me_oKsglKA-YIeb9LaVEcfD4ZJ5jfKP5TzJ9YUHj4IOGpgWCp4zaquUDaqRNDq_2qILwcRsoSGM5x_LHEySID/s320/Einstein.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459152620079881906" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;line-height: 15pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eu gostaria de fazer duas perguntas bem diretas a todos os internautas que tem acesso ao meu blog: <o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">1) O que vocês fariam se soubessem que um vizinho seu abusou sexualmente de várias crianças do seu bairro durante muitos anos?<o:p></o:p></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">2) O que vocês fariam se soubessem que um amigo desse seu vizinho sabia que ele abusava sexualmente de crianças mas foi omisso porque ambos participavam do mesmo time de futebol de várzea e nada foi feito para denunciar o estuprador?<o:p></o:p></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Creio que a primeira reação diante da notícia de abusos sexuais envolvendo “seu vizinho” e “aquele amigo dele” seria uma mistura desagradável de muita revolta e indignação. Desta maneira, a única resposta possível para uma mente sã seria de que ambos os personagens são culpados pelos terríveis crimes, ainda que respeitadas as proporções de gravidade entre os dois comportamentos. Acho que este meu raciocínio estaria de acordo com praticamente todos aqueles que lessem este post. Seria quase que uma hunanimidade, correto? Bom, eu sei que são perguntas muito incômodas e aparentemente fora do contexto do blog mas eu explico um pouco melhor: as perguntas encaixam-se perfeitamente na situação que a Igreja Católica vivencia hoje ao ser acusada de pedofilia e abuso sexual. Na analogia acima, o vizinho equivale aos padres acusados e o amigo do vizinho equivale ao Papa Bento XVI. Exatamente igual!<o:p></o:p></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Seria cômico se não fosse muito trágico o fato de fazer uma enorme diferença uma simples troca de personagens. Para muita gente, o crime é amenizado pelo fato dessas pessoas fazerem parte da estrutura institucional da Igreja. <o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Peço desculpas pela insistência no mesmo assunto mas é que estou muito incomodado com os comentários que eu vejo por aí em sites de notícias por parte dos fiéis que, mesmo diante desse quadro absurdamente inaceitável, ainda defendem com unhas e dentes o Papa e sua religião. O respeito à dignidade humana deve estar necessariamente acima de qualquer partido político, raça, classe social ou religião. Eu disse acima de qualquer religião! Não interessa a procedência, história, mártir, líder ou santo. Não interessa!<o:p></o:p></span></span></span></p> <p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quanto mais nós colocamos a religião acima do respeito e da dignidade humana, mais longe nós estamos de vivenciar um mundo melhor. Quanto mais nós achamos que pelo fato de um estuprador vestir uma batina ou um criminoso ser o líder de uma religião ambos mereçam tratamento especial, mais nós estaremos contribuindo para afundar este mundo em uma</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/segunda-idade-das-trevas_17.html">Segunda Idade das Trevas</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">. </span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Abaixo toda a escuridão da autoridade religiosa! Viva a luz da grandiosidade humana!</span></p></span><p></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-85276236090466570402010-04-05T20:49:00.012-03:002010-04-06T04:11:31.430-03:00Pior Cego é Aquele Que Não Quer Ver<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhikmaqTP0JUNY97MrdMZtBveqRQ_pTks_dpZemw-jfYabFC-oRYz7H6A3K5TJS1EUzGbc2KofDIMd1LccD6S0hW1lAq9ZhsauoLhcTq9XmCHl9WWDNE3Zc6CM57X3qcNB4CWmXKvGIib5/s1600/Blind+1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 283px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhikmaqTP0JUNY97MrdMZtBveqRQ_pTks_dpZemw-jfYabFC-oRYz7H6A3K5TJS1EUzGbc2KofDIMd1LccD6S0hW1lAq9ZhsauoLhcTq9XmCHl9WWDNE3Zc6CM57X3qcNB4CWmXKvGIib5/s320/Blind+1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456806510054764818" /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O Padre Raniero Cantalamessa, durante a missa da Sexta-Feira Santa na Basílica de São Pedro, declarou que </span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">as recentes acusações de escândalos de pedofilia contra o Papa Bento XVI e a Igreja Católica equivalem </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; font-family:arial, helvetica, freesans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">"aos aspectos mais vergonhosos do antissemitismo".</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Figura influentre no Vaticano e único autorizado a pregar para o Papa, Cantalamessa recebeu críticas em todo mundo por dizer tamanha besteira e inflou ainda mais a indignação de inúmeras pessoas como o secretário geral do Conselho Central de Judeus da Alemanha, Stephan Kramer, o qual comentou:</span></span></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">"É repulsivo, obsceno e sobretudo ofensivo a todas as vítimas de abuso, bem como a todas as vítimas do Holocausto", declarou Kramer. "Até o momento eu nunca vi São Pedro pegar fogo, e também não houve explosões de violência contra padres católicos. Estou sem palavras. O Vaticano agora tenta transformar algozes em vítimas." </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E é exatamente isso. A primeira estratégia do Vaticano frente às atrocidades foi a omissão. Depois, veio o silêncio, fingindo que não estava acontecendo nada de errado nos bastidores da Igreja. Em seguida, culparam até o Diabo pelos “ataques à Igreja” (os padres molestam inocentes e é Satanás quem vira o responsável pelo comportamento hediondo – veja mais no blog </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><a href="http://pensamentoemextincao.wordpress.com/2010/04/03/vaticano-compara-pedofilia-na-igreja-a-anti-semitismo/">Pensamento em Extinção</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">). E agora, parece que a posição oficial da Igreja frente às acusações de pedofilia é “dar uma de vítima”. Insinuar que é tudo “perseguição” e ainda comparar acusações de pedofilia com “antissemitismo”, obriga-nos, paradoxalmente, a ter dó de estupradores só porque estes vestem batina!</span></span></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O pior é que na </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1555337-5602,00-VATICANO+COMPARA+A+ANTISSEMITISMO+PRESSOES+ACERCA+DE+PEDOFILIA+NA+IGREJA.html">página do G1</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> onde está publicada a notícia, existem comentários de pessoas que ainda defendem o padre </span></span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Cantalamessa</span></span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, o Papa e a Igreja, alegando que o Deus está com o Papa e que não existe nada de errado apesar das acusações. Quer dizer, não existe nada de errado porque certamente não foram essas pessoas as vítimas de estupro ou abuso sexual. Se tivessem passado por essas horrendas experiências, certamente teriam uma opinião bem diferente.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p style="text-align: justify;"><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É impressionante o que a fé religiosa faz com as pessoas. Deixam-nas cegas, mesmo aquelas que são de boa-índole e não são fanáticas em suas crenças, ao ponto de ficarem irracionalmente ao lado de charlatões, fascínoras e criminosos. Defendem sua fé com unhas e dentes, mesmo que isso custe o sofrimento de crianças que foram abusadas sexualmente por homens nos quais elas depositaram a sua mais inocente confiança. Para cada ato de indiferença, acobertamento ou "vista grossa" dos católicos em relação aos abusos sexuais dentro da Igreja, há um certo grau de conivência com o abominável que torna cada um desses fiéis responsáveis indiretos pela perpetuação da atrocidade. A cegueira é tanta que, no caso de uma hipotética segunda vinda de Jesus, </span></span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">o pobre do nazareno seria torturado mais uma vez pelos seus próprios seguidores, incapazes que estes seriam de reconhecer a autenticidade de seu messias pelo espesso véu de sua fé.</span></span><o:p></o:p></span></p><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(34, 34, 34); font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><div class="main" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><div class="snap_preview" style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-36962603767789910222010-03-25T21:30:00.020-03:002010-07-05T20:48:05.968-03:00Insano Vaticano<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRZa8HnRFEf6cKldFHt2i28L_G2NwSzhK_VAS9U4pQj-bsDHejmKBJveaDflTQlewdiUBIbyEbaWFd4jiLMLQm-WH8O-UrAHlDF6NSqFRPzA1mc_W9YUAyjd8ZM4xkMyKwXqitI0CE74a_/s1600/0,,38629374,00.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452737156581594002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRZa8HnRFEf6cKldFHt2i28L_G2NwSzhK_VAS9U4pQj-bsDHejmKBJveaDflTQlewdiUBIbyEbaWFd4jiLMLQm-WH8O-UrAHlDF6NSqFRPzA1mc_W9YUAyjd8ZM4xkMyKwXqitI0CE74a_/s320/0,,38629374,00.jpg" /></a> <div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O alto escalão da</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> Santa Sé, incluindo o então cardeal Joseph Ratzinger (que viria a se tornar o Papa Bento XVI), acorbertou um sacerdote norte-americano, reverendo Murphy, o qual teria abusado sexualmente de aproximadamente 200 menores surdos, segundo documentos da Igreja obtidos e revelados pelo jornal "The New York Times" (veja artigo completo no site de notícias </span></span></span><a href="http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1544017-5602,00-VATICANO+ENCOBRIU+PEDOFILO+QUE+ABUSOU+DE+MENORES+SURDOS+DIZ+NEW+YORK+TIMES.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">G1</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">). O arcebispo de Milwaukee em 1996, Rembert G. Weakland, enviou duas cartas ao Vaticano informando a situação e não obteve resposta do então cardeal Ratzinger (mais uma vez, o nosso Papa atual), o qual dirigia a Congregação para a Doutrina da Fé, comissão encarregada de estudar casos de abuso sexual. Como se já não bastasse o absurdo da acusação em si, o porta-voz do Vaticano afirma que não foram tomadas providências punitivas contra o sacerdote americano na época pois, “visto que o padre Murphy era idoso, sua saúde era precária, vivia em isolamento e não havia novas acusações nos últimos 20 anos, a Congregação para a Doutrina da Fé tomou em consideração a restrição e pediu que aceitasse a responsabilidade por seus graves atos". Ou seja, a maior autoridade da Igreja Católica fez vista grossa e foi conivente com os terríveis atos do reverendo Murphy, sendo que a justificativa oficial para não denunciar e punir o criminoso foi a de que o estuprador já estava “velhinho e com saúde precária”.</span></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Será que eu estou ficando louco? Quer dizer que se um criminoso que prejudicou a vida de várias pessoas não é descoberto e posteriormente sentenciado, ao ficar velho e doente ele estará automaticamente livre de todas as punições cabíveis? Mais revoltante ainda foi o conteúdo da carta que o reverendo Murphy enviou ao cardeal Ratzinger (desculpem-me pela redundância, mas o cardeal em questão é hoje o nosso Papa), em 1998, ao prestar contas sobre seu comportamento doentio com seus superiores: "Só quero viver o tempo que me resta na dignidade do meu sacerdócio". Quer dizer, além de querer falar em "dignidade" depois de abusar sexualmente de 200 menores, o tal do reverendo ainda tem a audácia de dizer "só quero", como se a vontade dele pudesse prevalecer sobre a gravidade de seus atos hediondos. Hipocrisia nojenta, absurda e inaceitável de todos os envolvidos.</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">A Igreja que tanto se orgulha de bater no peito e dizer que representa o baluarte da moral e bons costumes no planeta Terra não está, na prática, fazendo justamente o contrário do que prega? Apesar de muita gente usar o argumento de que “precisamos da Igreja para nos orientar sobre o que é certo ou errado”, justificativa questionável sob diferentes aspectos, a Igreja está muito longe de ser o nosso “norte moral”. </span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Não é a primeira vez que a Igreja se enrosca vergonhosamente com denúncias sobre pedofilia ou abuso sexual. O recente caso de acobertamento de pedofilia na Irlanda, envolvendo inclusive o irmão do Papa Bento XVI, o qual negou a pedofilia mas confessou que espancava crianças (pasmem!), é apenas um dos exemplos de como o mais alto clero está comprometido até o pescoço com esses atos abomináveis, os quais seriam quase que hunanimamente punidos com severidade se estivessem fora do ambiente cristão. E ressaltando que, apenas nas últimas semanas, o Vaticano tem sido obrigado a lidar com uma série de acusações não só na Irlanda, mas também na Alemanha, Áustria e Holanda, eu me pergunto o quanto que ainda nós não sabemos sobre a podridão existente nos bastidores da Igreja. Na verdade, não precisamos ter "acesso aos bastidores" para traçar um perfil sobre a nefasta influência da Igreja sobre o mundo. Aos poucos interessados em história, vale fazer aqui um parênteses onde parece ser apenas a ponta de um imenso iceberg...</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Esta é a parte mais triste de todo estudo sério a respeito da história das religiões, pois ao analisarmos friamente o passado delas, principalmente o passado do Cristianismo, perceberemos quanto o poder, os interesses, o egoísmo, a vaidade, a manipulação e até a insanidade mental foram capazes de construir uma história de guerras, mentiras, sofrimentos e barbaridades sem tamanho. Essa visão negra das religiões pode parecer um grande exagero mas está a disposição daqueles realmente interessados em saber a verdade nos bons livros de história espalhados pelo mundo. É um trabalho árduo de pesquisa cujo resultado acaba sendo recompensado pelas revelações quase sempre inusitadas. Deste modo, um estudo mais aprofundado sobre os primórdios do Cristianismo leva-nos irremediavelmente a aceitar que o registro tardio das idéias e eventos que envolveram a figura do Cristo, uma grande dose de influência da cultura grega, a violenta disputa entre diversas linhas de interpretação, a manipulação em função dos interesses do período e o crescente poder da Igreja como instituição acabaram por fazer de Jesus de Nazaré e o Cristianismo duas coisas díspares logo nos primeiros anos de existência. Aos poucos foram sendo criadas leis, regras, condutas, revisões dos dogmas existentes, adições ou alterações dissimuladas dos textos do cânone cristão com o intuito de aumentar ainda mais o poder da Igreja, dando corpo ao que seria o mais alterado livro de toda a história: a Bíblia. Com o tempo também foram sendo criados santos e mártires, alguns dos quais apenas com o intuito de fortalecer e justificar os fundamentos do poder eclesiástico. O fanatismo, por sua vez, deu o tom da expansão do Cristianismo sobre o mundo, sendo coroado talvez no momento de maior insanidade entre os séculos IX e X. Nesse período, outros absurdos fatores de distorção tais quais a escalada da corrupção em meio a imensa riqueza acumulada, a exploração escandalosa dos fiéis, o abuso de poder, a promoção de inúmeras orgias, as relações sexuais incestuosas, os atos de extrema demência mental e os crimes hediondos mais variados envolvendo os altos dignatários da Igreja (inclusive os Papas) distanciaram ainda mais os rumos do Cristianismo em relação ao objetivo original proposto pela doutrina. Em suma, a Igreja deste período conseguiu reunir tudo o que havia de mais abominável no ser humano, constituindo a mais perfeita oposição de sua própria prédica. Isso sem citarmos os séculos seguintes de lamentáveis atrocidades contra a humanidade numa época que acabou sendo conhecida por “Idade das Trevas”, tamanha foi a nefasta ignorância com a qual a Igreja influenciou o mundo. </span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Tudo isso acabou fazendo dos cultos, ritos e idéias que norteiam a cultura cristã no mundo de hoje apenas o fruto de uma “mutação secular” que parece ter pouquíssima ou até mesmo nenhuma relação com indivíduo que inspirou seus inúmeros seguidores. Tal qual um típico culto da carga, a figura de Jesus de Nazaré ecoou no espaço e no tempo com bastante distorção. </span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Na hipótese de um Jesus histórico ser capaz de testemunhar os desdobramentos de suas pregações nos dias de hoje, este provavelmente ficaria imensamente enojado com tantas barbaridades feitas em seu nome.</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; MIN-HEIGHT: 14px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Abs,</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Arial"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Marcio</span></span><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span" ></p></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-67310331361051718652010-03-12T19:40:00.033-03:002010-06-25T01:49:55.112-03:00Quero Ter Uma Igreja<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjayJziw5L3zs1VKQmhQIv0gkRBYvp6lDCwlqo_ouJf63YhVNCGC1bMteDlojlmj7Tr8Mj1SADpAwGOmzRO1DdEuEU0KMvHYm4rj6Gq9zOZxS_GW2BMOesdYTPYJkkUCRFwxhJkTMmjGGag/s1600-h/pastor-de-ovelhas1.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5447882283137167746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjayJziw5L3zs1VKQmhQIv0gkRBYvp6lDCwlqo_ouJf63YhVNCGC1bMteDlojlmj7Tr8Mj1SADpAwGOmzRO1DdEuEU0KMvHYm4rj6Gq9zOZxS_GW2BMOesdYTPYJkkUCRFwxhJkTMmjGGag/s320/pastor-de-ovelhas1.jpg" /></a> <p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span></strong></p><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; display: inline !important; "><strong><span style=" FONT-WEIGHT: normal;color:black;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Recebi a matéria abaixo de um amigo meu e segue o link para acesso direto ao site</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2911200909.htm"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">UOL</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">da Folha de São Paulo</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">.</span></span></span></span></strong></p></span></span></span></strong><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span></strong></p><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Fiquei estarrecido com a facilidade para se criar uma Igreja no Brasil, “santa decisão” que acaba por </span></span></span><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">abençoar os fundadores das recém-criadas instituições com isenções fiscais e outras regalias. </span></span></span><span style="COLOR: rgb(25,25,25)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Além disso, a ausência de fiscalização do Estado sobre o movimento das contas das Igrejas possibilita toda a sorte de contravenções, haja visto, só para citar um exemplo, o conteúdo do post "</span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/08/ao-ter-acesso-noticia-da-investigacao.html">Diploma de Idiota</a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">" onde eu comento sobre a denúncia contra o bispo Edir Macedo e mais 9 pessoas por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. </span></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">São por essas razões que vemos uma proliferação de</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;"> Igrejas, principalmente as de caráter evangélico, as quais enriquecem descaradamente às custas da ignorância de um povo cada vez mais sem cultura, sentenciados pela política “lulística” do bolsa-família e pela educação de baixíssima qualidade. E quanto mais ignorantes forem os fiéis, melhor para os interesses desses “nobres senhores engravatados”, os quais figuram como “salvadores” entre os sangue-sugas da sociedade brasileira. Mantendo os seguidores subservientes como um rebanho de cordeiros, tal qual apregoam ironicamente as suas próprias parábolas, até o direito ao ensino religioso nas escolas públicas esses bispos possuem, conforme é lamentavelmente passível de ser verificado no final da matéria. Mas acho que o texto fala por si só.</span></span></span></span></span></span></strong></span></strong></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><strong><span style="FONT-WEIGHT: normal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#666666;">Segue então o referido texto, o qual inspira-me a fundar minha própria instituição religiosa, “Igreja da Sagrada Opulência As Custas da Abençoada Ignorância Alheia”:</span></span></span></span></strong></p></span></span></span></strong><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><strong><o:p><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><strong><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">"Bastam R$ 418 para criar igreja e se livrar de imposto</span></span></span></i></strong></span></o:p></strong></p><p style="LINE-HEIGHT: 15pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto" class="MsoNormal"></p><div style="TEXT-ALIGN: justify"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Após fundar igreja, reportagem da Folha abre conta bancária e faz aplicação isenta de IR. </span></span></span><span style="font-style: normal; font-weight: normal; " class="Apple-style-span"><b><i><div style="TEXT-ALIGN: justify; DISPLAY: inline !important"><span style="FONT-STYLE: normal; FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Além de vantagens fiscais, ministros religiosos têm direito a prisão especial e estão dispensados de prestar serviço militar.</span></span></span></i></b></span></div></i></b></span></i></b></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div></i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><b><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">HÉLIO SCHWARTSMAN</span></span></span></i></b></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">DA EQUIPE DE ARTICULISTAS</span></span></span></i></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-style: normal; " class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Bastaram dois dias úteis e R$ 218,42 em despesas de cartório para a reportagem da Folha criar uma igreja. Com mais três dias e R$ 200, a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio já tinha CNPJ, o que permitiu aos seus três fundadores abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras livres de IR (Imposto de Renda) e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).</span></span></span></i></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-style: normal; " class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Seria um crime perfeito, se a prática não estivesse totalmente dentro da lei. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja. Tampouco se exige um número mínimo de fiéis.</span></span></span></i></span></div></i><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Basta o registro de sua assembleia de fundação e estatuto social num cartório. Melhor ainda, o Estado está legalmente impedido de negar-lhes fé. Como reza o parágrafo 1º do artigo 44 do Código Civil: "São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento". </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A autonomia de cada instituição religiosa é quase total. Desde que seus estatutos não afrontem nenhuma lei do país e sigam uma estrutura jurídica assemelhada à das associações civis, os templos podem tudo. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio, por exemplo, pode sem muito exagero ser descrita como uma monarquia absolutista e hereditária. Nesse quesito, ela segue os passos da Igreja da Inglaterra (anglicana), que tem como "supremo governador" o monarca britânico. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="LINE-HEIGHT: 15pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto" class="MsoNormal"></p><div style="TEXT-ALIGN: justify"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Livrar-se de tributos é a principal vantagem material da abertura de uma igreja. Nos termos do artigo 150, VI, b da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com suas finalidades essenciais.</span></span></span></i></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Isso significa que, além de IR e IOF, igrejas estão dispensadas de IPTU (imóveis urbanos), ITR (imóveis rurais), IPVA (veículos), ISS (serviços), para citar só alguns dos vários "Is" que assombram a vida dos contribuintes brasileiros. A única condição é que todos os bens estejam em nome do templo e que se relacionem a suas finalidades essenciais -as quais são definidas pela própria igreja.</span></span></span></i></span></div></i><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O caso do ICMS é um pouco mais polêmico. A doutrina e a jurisprudência não são uniformes. Em alguns Estados, como São Paulo, o imposto é cobrado, mas em outros, como o Rio de Janeiro e Paraná, por força de legislação estadual, igrejas não recolhem o ICMS nem sobre as contas de água, luz, gás e telefone que pagam. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Certos autores entendem que associações religiosas, por analogia com o disposto para outras associações civis, estão legalmente proibidas de distribuir patrimônio ou renda a seus controladores. Mas nada impede -aliás é quase uma praxe- que seus diretores sejam também sacerdotes, hipótese em que podem perfeitamente receber proventos. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A questão fiscal não é o único benefício da empreitada. Cada culto determina livremente quem são seus ministros religiosos e, uma vez escolhidos, eles gozam de privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório (CF, art. 143) e o direito a prisão especial (Código de Processo Penal, art. 295). </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Na dúvida, os filhos varões dos sócios-fundadores da Igreja Heliocêntrica foram sagrados minissacerdotes. Neste caso, o modelo inspirador foi o budismo tibetano, cujos Dalai Lamas (a reencarnação do lama anterior) são escolhidos ainda na infância. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Voltando ao Brasil, há até o caso de cultos religiosos que obtiveram licença especial do poder público para consumir ritualisticamente drogas alucinógenas.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></i></p><p style="LINE-HEIGHT: 15pt; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto" class="MsoNormal"></p><div style="TEXT-ALIGN: justify"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Desde os anos 80, integrantes de igrejas como Santo Daime, União do Vegetal, A Barquinha estão autorizados pelo Ministério da Justiça a cultivar, transportar e ingerir os vegetais utilizados na preparação do chá ayahuasca -proibido para quem não é membro de uma dessas igrejas.</span></span></span></i></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana, serif;color:#CCCCCC;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></i></span></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se a Lei Geral das Religiões, já aprovada pela Câmara e aguardando votação no Senado, se materializar, mais vantagens serão incorporadas. Templos de qualquer culto poderão, por exemplo, reivindicar apoio do Estado na preservação de seus bens, que gozarão de proteção especial contra desapropriação e penhora.</span></span></span></i></span></div></i><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 15pt" class="MsoNormal"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#CCCCCC;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O diploma também reforça disposições relativas ao ensino religioso. Em princípio, a Igreja Heliocêntrica poderá exigir igualdade de representação, ou seja, que o Estado contrate professores de heliocentrismo."</span></span></span></i></p><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span"><div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="main"><div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="snap_preview"><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-79831279389764091802010-02-25T13:02:00.030-03:002010-07-05T20:49:22.629-03:00Uma Sociedade de Certezas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiruuUV6tjUZj1a2gXTgKv8PF5CKpwZ1qdT7gfz-fR9cZykkW0Gf35ichfOkgbSuFSV4vCuV2TqHe0SSHe5ZfoC2VC6sRJSL8IOy-toLc9Gr5UkvJHXfOLjEeSKCZl1J2ZRG9bDRO6bEB7N/s1600-h/13uggies.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 247px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442219877893849666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiruuUV6tjUZj1a2gXTgKv8PF5CKpwZ1qdT7gfz-fR9cZykkW0Gf35ichfOkgbSuFSV4vCuV2TqHe0SSHe5ZfoC2VC6sRJSL8IOy-toLc9Gr5UkvJHXfOLjEeSKCZl1J2ZRG9bDRO6bEB7N/s320/13uggies.jpg" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> <div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="color:#999999;">Quem nunca foi vítima de um “auto-embuste” ao dizer para alguém que tinha certeza de algo e depois descobrir que estava redondamente enganado a respeito do assunto? Pode ser que uns mais e outros menos mas, de uma forma ou de outra, todo mundo já foi obrigado a encarar suas próprias pisadas de bola e reconhecer, mesmo que apenas internamente, que estava completamente equivocado em relação à alguma coisa. Alguns vão dizer que esse problema ocorre frequentemente, outros vão dizer que talvez estejam 50% do tempo certos e 50% do tempo errados mas, certamente, muitas são as pessoas que acreditam estar quase o tempo todo certas. E são justamente essas as pessoas que mais fazem estragos a si próprias e ao mundo ao seu redor.</span></div></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Vivemos em uma sociedade condicionada a lidar apenas com a certeza. Ainda em tenra infância, demonstrar dúvidas, dizer que possui uma informação parcial ou ainda não saber a verdade sobre algo é sempre visto como sinal de fraqueza do espírito ou de uma pessoa sem personalidade que vive perambulando sem objetivos na vida. Nossa cultura supervaloriza a certeza e menospreza a dúvida além de estimagtizar o que seria um comportamento de sucesso: geralmente um indivíduo de personalidade forte que traçou objetivos e seguiu atrás daquilo que queria, mesmo que para manter-se no caminho tenha passado por cima das outras pessoas feito um rôlo compressor. Quando erramos, então, sentimo-nos constrangidos, procuramos esconder o erro, jogar para debaixo do tapete, fingir que não fomos nós e, se não tiver jeito, ainda acusamos o outro. Nem parece que somos humanos. Em uma sociedade assim, cheia de “super-humanos que nunca erram”, como eu vou assumir a minha culpa, a minha derradeira parcela de responsabilidade nas pisadas de bola que eu dou? Não vou assumir a culpa mas nem a pau! Exagêro o que eu estou tentando dizer? De jeito nenhum... </span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="color:#999999;">As próprias religiões encarregaram-se de culpar alguém pelos nossos erros há milhares de anos atrás, visto que era difícil lidar com o trauma psicológico das dores, sofrimentos e atrocidades que nós, seres humanos, sempre causamos uns aos outros. Além disso, quer uma melhor forma de controlar a mente das pessoas do que através da religião? Para tanto, trataram de criar a personificação do mal, como se a responsabilidade pelos nossos atos pudesse ser transferida para uma entidade além dos limites do reino humano. Com isso, construiu-se a concepção de mal personificado: demônios, seres das trevas, Satã, Satanás, Belzebu, Lúcifer, Diabo, Capeta, Asmodeus, Excomungado, Senhor dos Infernos e outras derivações de múltiplos nomes e aspectos específicos mas que, na totalidade, ficaram incumbidos de serem responsabilizados pelas besteiras cometidas por seres humanos. <?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">E na prática essa invenção secular começou a funcionar da seguinte forma: Pisou na bola? Foi um momento de fraqueza, foi o diabo quem te tentou... Jogou a culpa no outro? Foram os espíritos das trevas que confundiram o seu discernimento... Matou alguém? Foi Satã quem tomou seu corpo e contaminou a sua alma... Deixou de ter fé? São os demônios que se aproveitam de você e enfraquecem as suas certezas... </span></span></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="color:#999999;">Pronto! Estava explicado e resolvido todos os problemas, pois além da criação da personificação do mal poderíamos agora levar vantagem e oferecer o antídoto para todas as moléstias: a religião. Não qualquer religião, obviamente... mas sempre a minha. A minha religião ou Igreja é sempre a mais “eficaz” contra o inimigo mais perigoso do homem: o diabo, o "bode-expiatório" convenientemente inventado para levar toda a culpa (vide o post "</span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/07/deus-e-gente-parte-2_06.html">Deus é Gente (parte 2)</a><span style="color:#999999;">" para maiores detalhes). </span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Nossa incapacidade em lidar com nossos próprios erros continua a ser asssutadora. Vemos isso todos os dias ao sermos atendidos pelo “infalível” call center das operadoras de telefonia celular, quando os atendentes, em último caso, estão sempre certos. No trabalho, acusar o outro é prática mais do que consolidada, pois indivíduos e empresas (as quais são formadas por conjuntos de pessoas) sempre se encarregam de empurrar os problemas oriundos deles próprios para outras empresas ou pessoas. A certeza não tem obrigatoriedade alguma de estar atrelada ao conceito de verdade e, nos noticiários, ela impera absoluta, com destaque especial para o campo da política. No cenário político nacional, a problemática que tento descrever por aqui aparece de forma doentia e amplamente disseminada: ninguém erra, ninguém pisa na bola, ninguém toma as decisões erradas, ninguém deixa de planejar, ninguém leva vantagem, ninguém engana, ninguém rouba... Mesmo com câmeras registrando tudo as pessoas continuam a negar o erro veementemente, passando a acusar o equipamento ou as circunstâncias envolvendo a gravação. Ou seja, como transgressor, moldo a realidade externa de acordo com o meu interesse particular mas não assumo que estou errado. O universo pode estar errado mas eu não! Impressionante! Nunca vi tantos “super-humanos” trabalhando em um único campo de atuação. É por isso que a política brasileira representa com bastante maestria o orgulho nacional e um exemplo a ser seguido para o restante mundo!</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Existe uma atitude mais bonita, mais grandiosa e de humanismo mais transcendental do que uma pessoa admitir que pisou na bola? Que se equivocou? Fez um julgamento falho? Cometeu um deslize? Meteu os pés pelas mãos? E isso parece ser algo cada vez mais raro hoje em dia. Mostrar certeza externamente, mesmo que interiormente você seja um mar de dúvidas é o ideal a ser seguido e mantido a todo custo. Ao invés da dúvida ser encarada como oportunidade de revisão, aprendizado e mudança, é encarada como um sério defeito da personalidade. E no pior dos casos, a certeza forjada pode funcionar como um terrível ferramental de controle, pois quanto maior for a sua certeza (ou fé) em relação ao seu dogma, maior será o nível de manipulação que você sofrerá pela ação de padres, sacerdotes, gurus, mestres ou pastores. Você não apenas será levado facilmente ao ponto em que tais autoridades planejaram, mas também será agente de manipulação de outras pessoas.</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Dentro desta perspectiva de inversão de valores, onde a dúvida é menosprezada e a certeza exaltada com todas as forças, sabe quando o mundo irá melhorar? Quando eu e você, caro internauta, começarmos a assumir nossa parcela de responsabilidade dentro do cenário humano, o qual dá continuidade à uma sociedade cheia de certezas e, acima de tudo, abarrotada de hipocrisias...</span></span></span><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span" ></p></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-3154815824665211532010-02-02T16:57:00.047-02:002010-03-15T16:24:36.344-03:00Somos Uns Animais<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxbATJU8VCDRLwzPOjZ_HumXoLDMD1bwxtr8vQZt3TOU61VkInDhB_iwPlt8gimi9N4IImVA4GmYZFXcKrQgG1XfT4QrSsSsaMVN2va8lKgZ-pmnJx23TgS0P1ZpNpfIZtTF94LE0OCaz/s1600-h/chimpattacks.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 242px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433723609984669954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxbATJU8VCDRLwzPOjZ_HumXoLDMD1bwxtr8vQZt3TOU61VkInDhB_iwPlt8gimi9N4IImVA4GmYZFXcKrQgG1XfT4QrSsSsaMVN2va8lKgZ-pmnJx23TgS0P1ZpNpfIZtTF94LE0OCaz/s320/chimpattacks.jpg" /></a><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span" > <div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="main"><div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="snap_preview"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><p style="LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal" align="justify"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="LINE-HEIGHT: normal; COLOR: rgb(0,0,0)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Falando sobre semelhança genética, qual é o maior grau de parentesco: entre um chimpanzé e um ser humano ou entre um rato e um camundongo? Resposta provável: é óbvio que é entre o rato e o camundongo, certo? Não! Errado!</span></span></span></span></p><p style="LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal" align="justify"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="LINE-HEIGHT: normal; COLOR: rgb(0,0,0)" class="Apple-style-span"><span style="COLOR: rgb(34,34,34); FONT-WEIGHT: bold" class="Apple-style-span"><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ouvi essa surpreendente afirmação no programa de rádio do</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span><a href="http://www.seti-inst.edu/"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">SETI Institute</span></span></a><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">,</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span><a href="http://podcast.seti.org/"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Are We Alone?</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, mais precisamente no especial “</span></span><a href="http://podcast.seti.org/episodes/What_Makes_Us_Human_Part_II_Adaptability"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">What Makes Us Human Part II: Adaptability</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”. No referido programa, uma professora da Universidade da Califórnia, </span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="apple-style-span"><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Katherine S. Pollard</span></span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, </span></span></span></span><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">especialista em métodos computacionais e estatísticas para a análise de dados genéticos massivos comentou sobre as imensas similaridades entre nós e os primatas superiores: nós compartilhamos mais genes com os macacos do que os ratos compartilham com os camundongos. Eu já tinha ouvido falar em 97, 98 e até 99% de compartilhamento entre nós e os nossos primos primatas mas, de qualquer maneira, achei a afirmação acima muito mais intuitiva. Isso é um soco muito bem dado na nossa cara cheia de prepotência, em nossa face encharcada com o sangue podre da soberba e da arrogância.</span></span></span></span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">No blog </span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://pensamentoemextincao.wordpress.com/"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Pensamento em Extinção</span></a></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, o Roni escreveu um post intitulado “</span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://pensamentoemextincao.wordpress.com/2010/01/12/os-donos-da-praia/"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Os Donos da Praia</span></a></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”, no qual é falado sobre nossa pretensa superioridade em relação aos outros animais. O texto ironiza ao salientar que não queremos cães nas praias por causa da sujeira que eles fazem sendo que nós, por outro lado, sujamos muito mais as mesmas praias com urina, fezes e toda sorte de lixo orgânico e inorgânico (incluindo a lixarada oferecida à Iemanjá). Hipocrisia inaceitável se pararmos ainda para pensar que todos os animais estavam aqui na Terra muito antes da gente e somos nós os invasores desse ambiente. Expressões cotidianas do tipo “esses animais” ou “isso não se faz nem com um animal” (como se, com um animal, qualquer barbaridade fosse permissível) dão o tom de opulenta superioridade em nossa cultura, eternizando um equívoco milenar que acabará levando-nos ao encontro da nossa própria extinção, uma vez que é mais do que sabido que precisamos das outras espécies animais e vegetais para sobreviver.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Parte dessa falsa noção de superioridade no mundo ocidental existe por culpa do Cristianismo. No post “</span></span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/09/crescei-e-multiplicai-vos.html"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Crescei e Multiplicaivo-vos</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”, destaco o absurdo contido no capítulo 1, versículo 28 do Gênesis Bíblico, o qual menciona: </span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#cccccc;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">“</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra</span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”</span></span></span></i><i><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">.</span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#cccccc;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Em outras palavras, a passagem diz “atue sobre o mundo de uma forma predatória”</span></span></span></span><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">,</span></span></span></i></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> oficializando a conveniente </span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">existência dos animais com o propósito de servir ao homem. Em outros momentos do Velho Testamento, é comum a descrição de sacrifícios com animais (rituais abomináveis presentes também no Judaísmo, Islamismo e cultos de origem africana) em nome de Yaveh, o Deus sedento por sangue. E já no Novo Testamento, é interessante observar que a vinda de Jesus está vinculada ao salvamento dos homens. Em nenhum momento é dito que Jesus veio ao mundo para salvar os golfinhos, as girafas, os leões ou os chimpanzés. Ou seja, que se danem os bichos!</span></span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É inaceitável, ainda mais no mundo muito bem informado de hoje em dia, assistir passivamente a exploração dos animais sob as mais diferentes formas, como por exemplo, em circos e outras apresentações para nosso ordinário entreterimento. Em um outro episódio do </span></span><a href="http://podcast.seti.org/pages"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Are We Alone?</span></span></a><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, Charles Siebert, autor do livro </span></span><a href="http://www.amazon.com/gp/product/0743295862?ie=UTF8&tag=arweal-20&linkCode=as2&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=0743295862"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">The Wauchula Woods Accord: Toward a New Understanding of Animals</span></span></a><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, fala sobre sua experiência com os primatas superiores, especialmente os chimpanzés que outrora trabalharam em circos ou programas de televisão. Suas pesquisas mostraram que existe um híbrido entre humanos e chimpanzés, o que ele chamou de “humanzee” (“humanzé” em minha livre tradução), consistindo nos primatas que foram retirados ainda bebês de suas mães para conviverem com humanos ao longo de toda sua vida. Tais primatas culminam em uma irreversível condição na qual não podem ser mais reintegrados ao meio ambiente de origem, pois cresceram e foram acostumados a viver em um ambiente humano que não tem nada mais a ver com a selva da onde foram retirados. Assim, aqueles que conseguem sobreviver aos mal-tratos acabam em retiros ou refúgios patrocinados por ONGs, para terminarem sua vida de servidão ao homem da forma mais digna possível. </span></span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O consolidado senso de superioridade em relação aos animais é ainda maior e muito mais revoltante se considerarmos os vídeos na Internet revelando a retirada de pele de animais ainda vivos como cães e gatos na China, ou as condições bárbaras nas quais são mantidos cães na Coréia do Sul antes de serem abatidos pelos restaurantes para servirem de iguaria. Não tenho estômago nem frieza para ver tais vídeos mas, com o objetivo de informar e compartilhar minha completa indignação, seguem 3 links: </span><span style="COLOR: rgb(51,51,51)" class="Apple-style-span"><span style="FONT-WEIGHT: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://www.facebook.com/group.php?gid=7927234437&ref=mf"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Stop LIVE animal skinning in China</span></a></span></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, </span></span><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:verdana;" class="Apple-style-span" ><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><a href="http://animalsaviors.org/"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Animal Saviors</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> e </span><span style="COLOR: rgb(34,34,34)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=MmUbgvhqNTA"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Stop Killing Dogs</span></a></span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Sei que existem muito mais coisas na Internet a respeito do assunto mas não consigo suportar muito tempo neste nível paradoxal de crueldade...</span></span><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Em resumo, precisamos de um mundo muito mais inteligente. Em um momento em que se fala tanto em sustentabilidade, devemos parar para refletir em profundidade sobre o quanto estamos atrelados às outras espécies (desde as “mais bonitinhas” até as “mais nojentas”), seja por conta da interconexão entre os elementos do mundo natural, seja pelo inegável parentesco genético ou pela enorme potencialidade de benefícios em pesquisas científicas diversas. Tudo o que fazemos, desde as mais simples formas de comportamento até os nossos mais sofisticados hábitos de compra afetam o meio ambiente pelo simples fato de que somos muitos e o nosso planeta já não dá conta de manter esses animais que “deram tão certo” às custas das outras espécies viventes. </span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mas o que importa nessa estória toda é que eu estarei com minha vida sã e salva por Jesus quando falecer, não é mesmo?</span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Abs,</span></span></p><p class="MsoPlainText" align="justify"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Marcio</span></span></p></span></span></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-75822262000583760692010-01-08T19:06:00.021-02:002010-07-05T20:51:38.827-03:00Preguiça de Ler?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Hzi_UPXa8evdNaYC0Wkg8XYHRUbADWcFR4VcYZupAcb09o0v3ymIrqK7Lytlta59oF1lr4RC7udIYLiUKMx3xnpFjbuy7LcxAijFA5_gwTD84y1G-Qmr0qxbPTNaCk2kRDIp4aLRScYj/s1600-h/untitled.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424480478181043842" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Hzi_UPXa8evdNaYC0Wkg8XYHRUbADWcFR4VcYZupAcb09o0v3ymIrqK7Lytlta59oF1lr4RC7udIYLiUKMx3xnpFjbuy7LcxAijFA5_gwTD84y1G-Qmr0qxbPTNaCk2kRDIp4aLRScYj/s320/untitled.jpg" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:100%;color:#646464;"> <p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Há um pouco mais de 4 anos atrás, quando eu ainda era professor, notei que muitos alunos tinham problemas em escrever textos em Inglês não por conta das dificuldades com a língua recém-aprendida e sim por causa da incapacidade de elaborar redações em Português mesmo. Ou seja, percebi que havia grandes dificuldades em colocar idéias no papel, desenvolver textos com começo, meio e fim, bem como concatenar idéias e extrair sentido de textos em geral, mesmo em Português. Alguns argumentavam que tinham “preguiça de ler”, escondendo na verdade um problema muito mais complexo, o qual era fácil de ser diagnosticado através do devido acompanhamento. Por conta disso tudo, acabei entrando em contato pela primeira vez com o tema “analfabetismo funcional” através do diálogo com outros professores que notaram este mesmo tipo de problema no seu trabalho diário. Mas vamos à definição do termo:</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"></span></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Analfabetismo funcional</span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">é a situação na qual um indivíduo, mesmo com a capacidade de ler, escrever e lidar com números, não desenvolve a habilidade de</span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> interpretação</span></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">de</span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">textos</span></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">e de fazer operações matemáticas. Isto é, o analfabeto funcional não consegue extrair o sentido das palavras em uma leitura, colocar idéias no papel por meio da escrita, nem fazer operações matemáticas mais elaboradas, ainda que tenha diploma superior.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="color:#999999;">Segundo pesquisas do</span> </span><a href="http://www.ipm.org.br/ipmb_pagina.php?mpg=4.02.00.00.00&ver=por"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Instituto Paulo Montenegro</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">,<span style="color:#999999;"> que realiza o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF), apenas 26% dos brasileiros entre 15 e 69 anos são plenamente alfabetizados. Assim, de cada 4 pessoas, 3 não sabem ler direito. São mais de 80 milhões de jovens e adultos com dificuldades para desenvolver-se no trabalho ou socialmente porque são incapazes de interpretar textos, relacionar idéias e escrever fluentemente. É assustador observar que, em pleno século XXI, a falta de aptidão na leitura e escrita ainda adia as possibilidades de desenvolvimento em nosso país.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"></span></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Diante da perplexidade dos números acima, e conforme adiantei no post “</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/12/alteracao-de-nome.html">Blog Reformado</a></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">”, acabei por achar no site oficial da </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://www.agencia.fapesp.br/materia/10992/especiais/leitura-facilitada.htm"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">FAPESP</span></a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"> um texto para deixar todo mundo de cabelo em pé: o desenvolvimento de 2 softwares para simplificar a linguagem de textos que estão diponíveis na Internet ou na construção de textos novos para pessoas com deficiência em leitura. Em outras palavras: softwares que traduzem Português para Português (pasmém!). Ou seja, ao invés de investirmos pesadamente na educação básica do nosso país, estamos nivelando tudo por baixo, criando softwares que objetivam simplificar os textos para que facilitem a leitura daqueles que foram educados de forma inadequada (os quais as pesquisas identificam como 3 em cada 4 pessoas que passaram pela escola!).</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"></span></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Mas a qualidade na educação não é uma opção a ser considerada no Brasil. Guiado pela estupidez, vemos que o Estado optou pela quantidade em total detrimento da qualidade. E o resultado disso é a grande quantidade de analfabetos funcionais com nível superior. Na visão míope do governo, é preferível ver um cidadão com um diploma na mão do que saber se ele aprendeu tudo o que deveria ser aprendido ou pior ainda: saber se ele foi realmente educado. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"></span></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">O Brasil tem que se esforçar para alfabetizar com qualidade. Não é aumentando para 9 anos o Ensino Fundamental que a qualidade do ensino irá evoluir. Também não é ampliando o horário escolar que teremos o problema resolvido. Se os alunos não forem submetidos à iniciação científica, incentivados à leitura, envolvidos em atividades que fomentem a inteligência, o pensamento lógico, a curiosidade intelectual, a capacidade de indagação e a aptidão para relacionar temas diferentes, qualquer outra iniciativa do governo para melhorar a educação será em vão. Além disso, não devemos nos esquecer dos professores. Acentuada melhoria dos cursos de formação de docentes, remuneração plenamente compatível, capacitação continuada, etc. É um processo caro e trabalhoso, é verdade, mas investir na qualidade da educação é o melhor investimento que uma sociedade pode fazer para garantir o seu futuro.</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Deixo aqui então uma mensagem para aqueles que tem a famosa “preguiça de ler”. Além do alerta para tal justificativa poder mascarar um outro tipo de problema, fica aqui o registro de que a leitura exige prática e continuidade como qualquer outro tipo de condicionamento físico. Caso seja constatado que é preguiça mesmo, vale lembrar que uma sociedade que não lê é uma sociedade mal-educada, sendo tal desinteresse de nossa parte uma contribuição para seu futuro fracasso.</span></span></span></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Abs,</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Marcio</span></span></span></span></p>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-88744910524639940582009-12-29T17:36:00.024-02:002010-07-05T20:54:31.977-03:00Em Verdade Vos Digo (parte 2)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQNfXl8GEnIc2qsFeR4jDShV8LBSHMSSFvBHDKfR5Jg7k1tE6y6KCGfJGMfSfiqMNhPJriN9y0iMC4xlr9JeThND4Vtcq7ORQMvyfsLuTEPcN3HJuh-7JjpwtRkeRwW5ArImNiWt4GL1-L/s1600-h/glass_of_water_350.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 245px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420748529719030578" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQNfXl8GEnIc2qsFeR4jDShV8LBSHMSSFvBHDKfR5Jg7k1tE6y6KCGfJGMfSfiqMNhPJriN9y0iMC4xlr9JeThND4Vtcq7ORQMvyfsLuTEPcN3HJuh-7JjpwtRkeRwW5ArImNiWt4GL1-L/s320/glass_of_water_350.jpg" /></a> <p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Dando sequência ao post “</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/12/em-verdade-vos-digo.html">Em Verdade Vos Digo</a></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">”, vamos especular sobre o que seria o conceito de verdade (aqueles que não leram o post anterior, eu aconselho sua leitura antes deste). Convido os leitores que tomaram a pílula vermelha à uma viagem no tempo de 13,5 bilhões de anos, em busca das origens do universo... </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="color:#999999;"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">Imaginem o maior evento conhecido do universo, o "big-bang" que deu origem a tudo e, mais precisamente, originou nossa galáxia, o Sistema Solar e a formação do planeta Terra. Bilhões de anos se passaram, um paradoxal número de acontecimentos teve que ocorrer para gerar as condições</span></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"> </span></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">necessárias à formação da vida e é óbvio que o ponto de vista humano a respeito de tudo isso só veio surgir muito tempo depois. O Universo, portanto, existe há bilhões de anos antes de nós e continuará a existir depois da nossa extinção, não havendo qualquer nível de perturbação na realidade pelo fato da gente existir ou deixar de existir. Desta maneira, o universo existe de uma forma independente da gente, havendo uma explicação plausível para cada evento ocorrido sem a interferência do ponto de vista humano, constituindo a única explicação possível para a realidade. E notem que pelo termo ”explicação” eu quero dizer “descrição”, “identificação” e não “sentido”. Ou seja, diante do cenário universal, é o ser humano quem deve buscar as explicações para tudo aquilo que já existia antes de nós e não forjar as explicações de acordo com suas convicções pessoais, interesses particulares ou interpretações limitadas pelo espaço, cultura ou momento histórico. </span></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="color:#999999;">Devemos estar alertas, todavia, para a explicação ser necessariamente condizente a algo que de fato existe e não condizente com uma coisa manipulada, um cenário criado apenas em nossas mentes. Isto é, uma mentira pode ser real enquanto informação mas, definitivamente, não representa um fato. Existem explicações para as coisas que não existem, sendo plenamente discutível as razões que motivaram a criação de algo irreal. Mas se algo é irreal, isso não existe de fato, sendo contraproducente dar explicações sobre algo baseado apenas em uma superstição, crença, fé ou tradição, ainda mais se as explicações objetivam afirmar que a farsa é algo que de fato existe. Nessa mesma linha de raciocínio, não é pelo fato de uma coisa ser desconhecida que isso acaba sendo prova de que é também algo irreal. Há um incontável número de coisas que desconhecemos, levando-se em conta nossa desvantajosa posição no tempo e no espaço (para melhor entender essa desvantagem, vejam os posts </span><span style="color:#999999;">"</span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/apresentacao_08.html">Apresentação</a><span style="color:#999999;">" e "</span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/10/nao-sabemos-nada.html">Não Sabemos Nada</a><span style="color:#999999;">"). Logo, como o universo existe independentemente de nós, há um inconcebível nível de realidade para o qual nós estamos longe de ter acesso com o conhecimento atual. </span></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Mas vamos a um exemplo mais pontual com a finalidade de esclarecer o nível de abstração no qual nós acabamos entrando:</span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Ninguém pode negar a existência do Sol. Ele está aí quer a gente goste ou não há bilhões de anos, promovendo as condições necessárias à nossa existência muito antes da gente botar nossos pés por aqui. Então, o Sol é uma realidade que não pode ser negada. Caso contrário, seria papo de louco, sendo o mesmo que dizer que não existe computador, energia elétrica, automóvel, etc. Pois bem, em cima dessa realidade, qual seria a verdade correspondente? Eis a explicação: </span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span">"O Sol é a estrela mais próxima de nós, sendo uma anã vermelha responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, possuindo uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta. É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio. A estrela gera </span></i></span></span><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span">sua energia através da</span></i></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span"> fusão </span></i></span></span></span><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span">de</span></i></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span"> </span></i></span></span></span><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span">núcleos</span></i></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span"> </span></i></span></span></span><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span">de hidrogênio para a formação de hélio, resultando na emanação de </span></i></span></span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><i><span class="Apple-style-span" style="color:#cccccc;"><span style="color:#999999;">uma corrente de partículas carregadas que se expandem até os limites de uma bolha conhecida por heliosfera, a maior estrutura contínua do Sistema Solar.” </span><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="color:#999999;">(fonte:</span> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol">Wikipedia</a><span style="color:#999999;">)</span></span></span></span></i></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Muitas outras informações seriam necessárias para dar conta de uma completa descrição do Sol, tornando a explicação acima incompleta mas verdadeira, sendo contraproducente me estender muito neste exemplo. Há de se concordar, todavia, que tais descrições não poderiam ser a de um "Deus cuspindo fogo" embora povos do passado possam ter dado este tipo de explicação para o Sol, considerando as limitações da época. Desta maneira, só existe uma explicação possível para todas as coisas existentes no universo, sendo todas as outras "explicações" apenas interpretações pessoais, grupais ou até culturais, dependendo do momento histórico em que tais explicações são criadas. Tais explicações não são condizentes com a realidade, ou seja, um "Deus cuspindo fogo" pode ser uma explicação individual, grupal ou coletiva mas está longe de representar a realidade dos fatos. É possível ainda que não saibamos tudo a respeito do Sol e que novas informações venham completar o quadro descritivo do nosso "astro rei" no futuro mas, seria muito improvável que dados adicionais invalidassem as descrições oficiais de hoje. Se for esse realmente o caso, a ciência se encarregará de rever seus conceitos mais cedo ou mais tarde, conforme orientam suas características céticas e questionadoras. </span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">A verdade, portanto, seria a única explicação válida para cada detalhe da realidade. Este seria seu conceito. Ou seja, um copo d'água tem que ser um copo d'água aqui e em qualquer outro lugar do universo. Pode ser que, no planeta X, a civilização Y chame copo de "litu" e água de "burga". Pode ser que a água seja utilizada para outras coisas, pode ser que os elementos químicos de sua composição sejam representados graficamente de uma forma diferenciada mas, continuará a ser H2O como é aqui na Terra. Logo, o copo d'água nunca poderá ser relativizado como sendo um elefante, um sofá ou uma montanha. A despeito da extrema obviedade da afirmação, mesmo com todos os avanços em várias áreas do conhecimento humano, tem muita gente achando que o Sol continua sendo "Deus cuspindo fogo", ignorando por completo a única explicação válida sobre o Sol por causa de todas as coisas mencionadas acima e também no </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/12/em-verdade-vos-digo.html">post anterior</a></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">. Ou seja, “Deus cuspindo fogo” é muito mais humano, atraente, mágico, divertido e reconfortante, mantendo-me no “país das maravilhas” de uma infância expandida que eu nego até o último segundo a abandonar. Neste exato momento, eu opto por tomar a pílula azul, pois não estou a fim de largar o mundo que eu criei como sendo "o real". </span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Esta concepção de verdade está longe de ser invenção minha, sei que contraria muitas linhas filosóficas e até certos ramos da psicologia moderna mas creio ser a concepção mais sensata e coerente com o meu nível de conhecimento atual. Até que me provem o contrário, é o conceito temporário de verdade que eu considero em minha vida. Sendo a verdade a única explicação possível da realidade, podemos concluir que enquanto estivermos lutando por verdades relativas, viveremos em uma Torre de Babel planetária que levará a sociedade humana inevitavelmente para o caos.</span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Abs:</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Marcio</span></span></span></p>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-82401941087231396982009-12-28T19:22:00.020-02:002010-07-05T20:58:45.626-03:00Em Verdade Vos Digo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPl0lGT0t0lcOVgKwgt5CvsQ7GvBtwr75aDej1HN4RsjANhEq2PxC9bgnLzVeTDMUvFN1_eVDMn0kBcgBaYfo3dotF5490qyMNC7SalVDpC3ZZ9u7xFdaqHum06E899TVMeDddZAz0QxIA/s1600-h/tomando_a_pilula_vermelha.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 190px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420402330301914146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPl0lGT0t0lcOVgKwgt5CvsQ7GvBtwr75aDej1HN4RsjANhEq2PxC9bgnLzVeTDMUvFN1_eVDMn0kBcgBaYfo3dotF5490qyMNC7SalVDpC3ZZ9u7xFdaqHum06E899TVMeDddZAz0QxIA/s320/tomando_a_pilula_vermelha.JPG" /></a> <p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><?xml:namespace prefix = o /><o:p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">No final do post ”</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/11/futebol-politica-e-religiao.html">Futebol, Política e Religião</a></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">” eu mencionei que, de uma forma geral, a humanidade não está compromissada com a verdade. Muito pelo contrário, vivemos em um universo de farsas, mentiras e enganações e, paradoxalmente, estamos tão viciados na dissimulação que não interessa mais saber a verdade.</span></span></span></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Embora pareça uma alegação pesada, parte disso é possível de ser checada no universo virtual da Internet. Gosto de utilizar duas redes socias: Orkut e Facebook. A primeira rede social passou por uma recente reformulação, assemelhando-se agora com o Facebook. Em ambas, todavia, é impressionante como o famoso ”confete” é utilizado. Adjetivos do tipo "lindo(a)", "maravilhoso(a)" e elogios do tipo "curti", "adorei" ou "amei" dão o tão difundido tom de exaltação e superficialidade que predominam em testemunhais, scraps, comentários, comunidades e mensagens instantâneas. E o elogio, por sua vez, não é necessariamente fundamental; faz parte da cada vez maior necessidade de sermos enganados. Lutamos por isso de maneira doentia, com medo de encarar a verdade dos fatos: não somos o que achamos que somos, pisamos na bola como todo mundo, cometemos inúmeros erros, não vivemos da forma que gostaríamos de viver e o mundo não é da forma que gostaríamos que fosse. Em resumo, as redes sociais são estruturas virtuais sobre as quais criamos mundos virtuais imaginários, de acordo com as nossas carências, desejos e vontades que sentimos no mundo real. Tudo bem que as redes sociais são utilizadas predominantemente para o entreterimento e, sendo assim, não poderiam deixar de ter essa característica de interação humana superficial. Ainda assim, é impressionante como o tom de "enfeite", "máscara" ou "ilusão" é largamente disseminado, com temas que exaltam a alienação e a superficialidade ao ponto das pessoas não se interessarem mais por questões importantes e, portanto, da necessária profundidade exigida em tais situações, muito além do simples "lindo" ou "maravilhoso". Escrevo isso porque tentei várias vezes levar adiante conversas um pouco mais aprofundadas em uma certa comunidade do Orkut e não tive sucesso. Tentando entender não somente a falta de interesse como também a repulsa por conversas mais significativas, refleti sobre o conceito de verdade. Não que eu ache que seja dono da verdade e sim porque percebo que isso parece ser cada vez mais um conceito irrelevante em nossas vidas, sendo mais importante levar adiante um universo de mentiras do que debatermos questões realmente fundamentais, as quais já consideramos equivocadamente como superadas. Ou seja, o mundo é assim, o estilo de vida que levamos é esse mesmo, nossa visão de mundo é a ideal e não me importune com esse papo besta de verdade... Mas será que a vida é assim mesmo e ponto final?</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">No primeiro filme da trilogia Matrix, sucesso de bilheteria do final dos anos 90, o personagem Morpheus oferece ao personagem Neo uma decisiva oportunidade de escolha representada por duas pílulas: uma vermelha e uma azul. Tomando a pílula vermelha, Neo teria acesso à verdade por detrás dos acontecimentos estranhos que ele estava vivenciando. Tomando a pílula azul ele continuaria "sonhando acordado", levando sua vida adiante no mundo das ilusões criado pelo sistema da Matrix. Tomando a pílula vermelha ele teria acesso à verdade, nua e crua, fosse como fosse, agradável ou desagradável... não importa. Tomando a pílula azul ele continuaria a viver em um mundo de mentiras e ilusões. Quem viu o filme sabe que Neo, por suas características pessoais indagadoras, escolheu a pílula vermelha. E a realidade revelada a ele mostrou-se desagradável mas ao mesmo tempo poderosa e libertadora. </span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="color:#999999;"><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Não muito diferente do que a idéia de alienação do filme, somos todos vítimas da "síndrome do papagaio" no mundo real. Ou seja, nos apropriamos de idéias, conceitos e informações que chegam até nós sem sequer checar a origem e o histórico para saber se são dados verdadeiros ou processos ilusórios provocados por inúmeras distorções ao longo do tempo. Na esmagadora maioria das vezes, repetimos idéias alheias feito papagaios, sem saber se aquilo é algo real ou uma invenção. Começa tudo por aí: não estamos habituados a buscar a verdade e confiamos em praticamente tudo o que chega até nós de forma incondicional. Em segundo lugar, não estamos habituados a reconhecer nossos erros, comportamento que praticamente sepulta a checagem das informações, haja visto que não reconhecemos que uma grande parte das coisas que consideramos certas são meias-verdades ou simplesmente conclusões equivocadas. Em terceiro lugar, sofremos de um acentuado nível de preguiça coletiva: em plena era da informação, na qual tudo acontece de forma automática, toda atividade que requer um pouco mais de tempo e trabalho intelectual é simplesmente descartada por nós. E por último mas não menos importante, não estamos a fim de saber a verdade: nosso medo do desconhecido (é melhor um "ruim conhecido" do que um "bom a ser conhecido") reforça a tradição e impede a quebra dos paradigmas que nos aprisionam.</span></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> Como resultado, </span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">passamos por um incontável número de situações como aquela pela qual Neo passou e, na maioria das vezes, preferimos tomar a pílula azul ao invés da vermelha...</span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><o:p><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Para aqueles poucos que tiveram paciência de chegar até aqui e se aventuram a tomar a pílula vermelha, eu perguntaria o seguinte: qual seria então o conceito de verdade?</span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Como poderíamos definir esse conceito? A pergunta é óbvia demais? Presunçosa demais? Ou merece um pouco mais da nossa devida atenção? </span></span></span></span></span></o:p></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoPlainText"><span style="font-size:+0;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Aguardem o próximo</span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> post...</span></span></span></span></span></o:p></span><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span" ></p></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-15377278942386722802009-12-17T13:21:00.028-02:002010-07-05T20:59:45.681-03:00Blog Reformado<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXQfkTYTcftveIrXfXZPtbU7yiOOH9mPAZA2h2Ip0fE2hFBUZX7ALtlyZ6O2G0IQDbOZRbXRQ-1C29TOdiBFuCUmV6JCLXcy7Tm_JDxXFe3t4Q7CfGQvorK765vDIdQTlPC9XO0ngVTuZi/s1600-h/Alien.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416677040041769874" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXQfkTYTcftveIrXfXZPtbU7yiOOH9mPAZA2h2Ip0fE2hFBUZX7ALtlyZ6O2G0IQDbOZRbXRQ-1C29TOdiBFuCUmV6JCLXcy7Tm_JDxXFe3t4Q7CfGQvorK765vDIdQTlPC9XO0ngVTuZi/s320/Alien.jpg" /></a> <div align="justify"><span style="font-size:+0;"><span style="font-size:+0;"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)" class="Apple-style-span"><span style="color:#999999;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ao questionar as possíveis razões deste espaço ser tão pouco visitado e comentado eu decidi alterar o aspecto visual e mudar o nome do blog. Agora os textos estão melhor distribuídos nas páginas com um visual que tende a favorecer uma visita mais confortável, facilitando assim a leitura. Em relação ao nome do blog eu tentei utilizar o título "Alien Vision", simplesmente porque gosto de Inglês mas, infelizmente, já tinha alguém utilizando esse nome. Então resolvi adotar a expressão “Visão Alienígena” no lugar do velho "Alien Puzzle". Ficou assim o novo endereço:</span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="color:#52198b;">http://visaoalienigena.blogspot.com</span></span></a></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;"><br /></span></span></span></span></div><span style="COLOR: rgb(34,34,34)" class="Apple-style-span"><div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="snap_preview" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="font-size:+0;"></span></span></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><?xml:namespace prefix = o /><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"></span></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="font-size:+0;"><span style="font-size:+0;"><span style="color:black;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">A primeira razão para a mudança de nome é que andei lendo sobre o tema “analfabetismo funcional”, fiquei bastante deprimido com o assunto (isso se transformará em um post brevemente) e conclui que deveria utilizar um nome de mais fácil assimilação e memorização em Português mesmo. A segunda razão é que o novo nome tem maior ligação com os rumos que este blog acabou tomando, ligeiramente diferente daquilo que eu imaginei no começo (veja aqui o</span></span></span><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span style="color:#52198b;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/apresentacao_08.html">post de apresentação</a></span></span></span><span style="color:#999999;"><span class="apple-converted-space"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">do blog).</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="font-size:+0;"></span></span></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"></span></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Com relação a algumas sugestões que eu ouvi sobre o tamanho dos textos e o tom “ácido” e “crítico” das minhas palavras, me perdõem... Sei que podem ser justamente esses os fatores desencadeantes da falta de interesse pelo blog mas isso faz parte do meu estilo e continuará um item inalterado, pois não acredito em fórmulas carinhosas e tampouco saberia agir de um jeito diferente. Lembro-me de que as conversas e textos que provocaram as influências mais profundas na minha vida foram os de característica longa, configuração mais do que natural das situações importantes que exigem a explanação de uma linha de raciocínio. Desta maneira, simplifiquei o nome do blog mas estou longe de simplificar o que eu escrevo ou de mudar a minha maneira de abordar os assuntos como venho fazendo até o momento. Para aqueles que não gostam de textos grandes ou têm preguiça de ler, eu aconselho uma boa pesquisa sobre o tema “analfalbetismo funcional” pois, muito de repente, podem estar com um problema sério e não fazem idéia disso.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span><span style="font-size:+0;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span style="font-size:+0;"></span></span></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;color:#999999;"></span></span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Abs:</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;color:#999999;">Marcio</span></span></p></span></span></span></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-66933162979604864592009-12-15T12:59:00.027-02:002010-07-05T21:02:47.374-03:00Jesus Te Ama!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCnMTMZThseorsMp3by50MEV91EH_bFl9ODMHpZFgjjbGC4B-c1f3SYHRumn_fm9wbpfxjkfPvfV6loxmmmFwTYxVz_O0qMnmVddTzBmaFIVzXGC5g8OIaaH36WaPxjKOELSSdB5E5pdAh/s1600-h/jesus.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 174px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416651482954224354" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCnMTMZThseorsMp3by50MEV91EH_bFl9ODMHpZFgjjbGC4B-c1f3SYHRumn_fm9wbpfxjkfPvfV6loxmmmFwTYxVz_O0qMnmVddTzBmaFIVzXGC5g8OIaaH36WaPxjKOELSSdB5E5pdAh/s320/jesus.jpg" /></a><span style="COLOR: rgb(34,34,34);font-family:'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:13;" class="Apple-style-span" > <div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="main"><div style="PADDING-BOTTOM: 0px; MARGIN: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px" class="snap_preview"><span class="Apple-style-span" style="font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal" align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">No final da tarde de ontem, fui surpreendido pelo som de mais uma passeata na Avenida Paulista com direito a muita gritaria e histeria. Lembrei-me na hora do conteúdo do post “</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/06/cade-rebeldia.html">Cadê a Rebeldia?</a></span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">”, o qual discorre sobre os conflitos entre gerações e o universo rebelde dos jovem nos dias de hoje. E confesso que fiquei até empolgado, achando que finalmente alguém estava expressando seu repúdio ao governo, combatendo a opressão, lutando pelos seus direitos de cidadão, apelando para que as autoridades exercessem seu trabalho de uma forma mais humana e justa mas, infelizmente, levei um balde de água fria gigante…</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Ao olhar para fora da janela do prédio, vi que um grande número de pessoas, na maioria jovens, estava gritando algo sem parar, pulando abraçados uns aos outros enquanto caminhavam pela calçada da Paulista sentido Consolação. E qual não foi meu desencanto ao perceber que eles estavam cantando em alto e bom som: “Jê - sus te ama!”. Era somente isso... Um bando de jovens pulando ao som de tambores e gritando: “Jesus te ama!” </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Os leitores conseguem perceber a total inversão de valores presentes em um evento como este? Se antes eram a razão e a consciência que levavam as pessoas às ruas para protestar contra o sistema, agora são a emoção e alienação a favor do sistema dominante que comandam o espetáculo! Se antes era a capacidade de pensar, de articular pessoas em pról de uma luta com objetivos racionais, clamando por mudanças sérias e concretas que ditavam as manifestações de rua, hoje temos um bando de jovens pulando e gritando abraçados para simplemente dizer que Jesus me ama! E o pior é que eu sei que essa não foi a primeira e muito menos a última das “marchas para Jesus” que eu testemunharei, todas elas, de uma forma ou de outra, engendradas para dizer que Jesus me ama e isso ser razão suficiente para eu me juntar ao coro em estado de torpor.</span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 13.5pt; MARGIN-BOTTOM: 11.25pt" class="MsoNormal"><span style="font-size:0;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><span style="COLOR: rgb(34,34,34)" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Resumindo tudo, se ontem era a consciência que levava os jovens às ruas, hoje é a alienação, “sinal dos tempos” de uma sociedade cada vez mais dependente de concepções religiosas para levar sua vida adiante. E uma sociedade alienada é uma ameaça à diversidade de idéias, ao estado de direito e às instituições democráticas, sendo mais uma dica de que estamos caminhando às pressas para uma </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/segunda-idade-das-trevas_17.html">Segunda Idade das Trevas</a></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#ffffff;">...</span></span></span></span></span></span></p></span></span><p></p></div></div></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-6155606693319983042009-12-14T01:48:00.032-02:002010-01-18T18:00:22.533-02:00O Pior dos EUA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfq_mYoDJmaWuCl60gOo9B_h-41R6Nkoq5o8iAaBCQ6jG7gmtAxvBYyqFe0mdxKlDGSCEHC6RuC8ACpXoex5kvzpSkPQ-QA38Xa7aIqC5kl0JQyKH5e6TkgbBmjrq0Mmx4-P-6PT80xm4j/s1600-h/Sarah+Palin.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416652221311254610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfq_mYoDJmaWuCl60gOo9B_h-41R6Nkoq5o8iAaBCQ6jG7gmtAxvBYyqFe0mdxKlDGSCEHC6RuC8ACpXoex5kvzpSkPQ-QA38Xa7aIqC5kl0JQyKH5e6TkgbBmjrq0Mmx4-P-6PT80xm4j/s320/Sarah+Palin.jpg" /></a> <p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0px; FONT: 12px Helvetica"><span class="Apple-style-span" style="font-family:monospace;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre-wrap;font-size:13px;"></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:monospace;font-size:100%;"><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial, sans-serif;"></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial, sans-serif;"><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; "><span style="Arial","sans-serif"font-family:";">A</span><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> ex-governadora do Alasca e ex-candidata à Vice-Presidência pelo partido republicano, Sarah Palin (foto ao lado), pediu na última quarta-feira (dia 09/12) ao presidente Barack Obama que "boicote" a cúpula sobre a mudança climática, a qual acontece em Copenhaguen, Dinamarca (fonte:</span></span><span style="color:windowtext;"><a href="http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1409323-17816,00-SARAH+PALIN+PEDE+A+OBAMA+QUE+BOICOTE+CUPULA+DE+COPENHAGUE.html"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">site G1</span></span></a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">). Segundo a ex-governadora, a conferência é politizada e todas as propostas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa estão longe de recompensar os custos econômicos. Acrescentou ainda que não há provas de que o aquecimento global está sendo causado por atividades humanas, que a cúpula do clima não trará nenhum benefício concreto e que ainda causará prejuízos à economia americana. A política baseou seus "sensatos" argumentos no recente escândalo que vem sendo chamado de "Climagate", no qual o roubo de e-mails comprometedores sobre a mudança climática trocados entre cientistas britânicos revelou uma suposta manipulação de dados para dar uma "aparência" mais grave ao aquecimento global.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p>As absurdas declarações dessa "decente senhora" refletem muito bem um perfil bastante desprezível de norteamericanos, os quais só enxergam o próprio umbigo, lutam com todas as armas disponíveis para proteger seus interesses imediatistas e acreditam que o mundo deveria ser regido pelas leis da Bíblia. Conforme mencionei no post "</span></span><span style="color:windowtext;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><a href="http://visaoalienigena.blogspot.com/2009/04/segunda-idade-das-trevas_17.html">Segunda Idade das Trevas</a></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">", existe um tipo específico de norteamericano que mora no interior, dirige sua caminhonete altamente poluidora, consome tudo em demasia e acha que a Terra acabará em breve mas ele, como bom cristão, estará são e salvo para viver eternamente ao lado de Deus. Já teve até político no congresso americano dizendo que o aquecimento global é fruto da vontade de Deus e não os efeitos da ação do homem sobre o mundo. Esse perfil é bastante representativo da ala de extrema direita do partido republicano, concentrando aquilo de pior que existe nos EUA através de pessoas com pensamentos tão obtusos, tradicionais e fundamentalistas quanto aqueles que orientam os interesses dos terroristas islâmicos.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p> <span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p> </span></span><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p>Nem mesmo os americanos gostam de Sarah Palin, sendo frequente alvo de ridicularização no programa Late Show de David Letterman (que no Brasil é veiculado pelo canal por assinatura GNT). Portanto, nada mais justo do que dedicar um post em repúdio ao comportamento retrógrado, inaceitável nos dias de hoje, o qual representa um perigo real para as tomadas de decisão em assuntos importantes para o presente e futuro do planeta.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p> <span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p> </span></span><p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p>Em relação à utilização do caso "Climagate" para justificar a continuidade de um estilo de vida imediatista e predatório eu peço desculpas mas não vou nem comentar... Existe uma incontável quantidade de evidências, oriundas de diversas fontes científicas ao redor do mundo que alertam-nos para as causas humanas envolvidas no aquecimento global. Está tudo aí disponível há anos para quem estiver a fim de pesquisar em livros, revistas, documentários, Internet, etc. Mais do que querer tapar o Sol com a peneira, não querer encarar a realidade dos fatos é simplesmente um crime contra o planeta e suas futuras gerações.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; min-height: 14px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt"><span><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p>Abs:</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></p> <span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><u1:p></u1:p> </span></span><p style="text-align: justify;margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-left: 0cm; margin-bottom: 0.0001pt; "><span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Marcio</span></span></span></p><p></p></span><p></p></span><p></p>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-63006984449317835262009-12-02T12:17:00.008-02:002010-01-18T17:59:41.788-02:00Água na Bunda<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxL_cOR5lIvdteTHo_-GknPwZ6mquNvhUKVAUI_yMc0iNWjMU8U7eWYsQHx2aMt6wkMsaXesCAAHSYk-NVlXw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:verdana;font-size:small;">O presidente do painel da ONU sobre mudanças climáticas, Rajendra Pachauri, advertiu que a humanidade tem mais cinco anos para corrigir o rumo. Se nada for feito, segundo os cientistas, a desordem climática poderá ser irremediável. Diante de tal cenário, seria contraproducente tentar enumerar aqui todas as advertências sobre os riscos que corremos ao não darmos total atenção para a urgência de uma mudança radical no estilo de vida predatório que a humanidade insiste em levar adiante. Todavia, creio que vale ressaltar o furor causado pelo documentário "Uma Verdade Inconveniente", de Al Gore, o qual recebeu o Oscar de melhor documentário em 2007 e o crescente engajamento de institutos educacionais, ONGs e empresas em todo o mundo para promover práticas sustentáveis através de inovações tecnológicas diversas. Em meio ao esforço multilateral em busca por soluções, os efeitos do aquecimento global terão agora mais uma chance de serem minimizados na 5ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a qual será realizada entre os dias 7 e 19 de Dezembro, em Copenhagen, Dinamarca. </span></div><div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Enquanto isso, nosso ignorante presidente diz "...não podemos pensar na Amazônia como se fosse um santuário da humanidade" e a Petrobrás investe pesados recursos na exploração de combustível fóssil, seja com o tão alardeado pré-sal ou no recente arremate de duas provincias para exploração de petróleo na região da Patagônia. Essa visão do desenvolvimento humano totalmente míope e arrogante, a qual coloca o ser humano acima das outras espécies animais e vegetais, embora oportunista e conveniente em termos políticos, é ridiculamente obsoleta em termos científicos, morais e filosóficos (e que no final são os aspectos que realmente importam). Em plena contramão da História, o governo brasileiro está respondendo da seguinte maneira ao vídeo postado logo acima: danem-se os ursos polares! </span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E você? Vai esperar um governo cego, surdo e imediatista fazer algo para você assumir sua parcela de responsabilidade no grau de severidade do aquecimento global? Vai esperar o problema bater em sua porta como no video logo acima? Quantos ursos polares perecerão até a água bater na sua bunda e somente então você perceber que precisa fazer algo a respeito?</span></span></span></p></div>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-312172161907120272.post-22461070954371353672009-11-24T20:44:00.034-02:002010-07-19T00:07:28.607-03:00Liberdade de Expressão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdvt5ll-yGkoTMUULSuvMk4wrkfZ3Qs4cA1_-0AgKFUXwJDLNybCgTqWQyx4am2HL17TMT6zxvfdL1ENZngBcEaq5ZFikdEE2TP49K4wkATLEunNQT1SuNAiSix5yNxaQnTUtOFMzAxFZl/s1600-h/Mouth.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 312px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416662889090582306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdvt5ll-yGkoTMUULSuvMk4wrkfZ3Qs4cA1_-0AgKFUXwJDLNybCgTqWQyx4am2HL17TMT6zxvfdL1ENZngBcEaq5ZFikdEE2TP49K4wkATLEunNQT1SuNAiSix5yNxaQnTUtOFMzAxFZl/s320/Mouth.jpg" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"> <p style="TEXT-ALIGN: justify" class="zemanta-img"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">De vez em quando sou questionado sobre a razão de eu manifestar meu posicionamento cético e agnóstico abertamente na Internet por meio deste blog. Alguns até acham que os textos que eu escrevo por aqui são desrespeitosos e que seria conveniente eu calar minha boca (no caso seria melhor dizer “calar o teclado”) e guardar minhas opiniões apenas para o meu próprio proveito intelectual.</span></span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="zemanta-img"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;"><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, sans-serif;"></span>Por causa disso, eu já estava pensando em escrever um post para explicar essa minha necessidade de expressar o que penso quando me deparei com um texto do blog “</span><a href="http://umateudemauhumor.blogspot.com/"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um Ateu de Mau Humor</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">”</span></span></span><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">, blog do qual eu sou seguidor e recomendo a leitura. Embora eu não me considere um ateu propriamente dito, sou um “simpatizante” da “causa” por considerar mais do que legítimo entender o mundo e a vida de uma forma diferente daquela que é apregoada pela maioria. E não é que lá no blog de autoria de Vides Júnior eu achei um texto que vem ao encontro, pelo menos em parte, daquilo que eu estava pensando em escrever por aqui?</span></span></span></span></p></span><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana, sans-serif;">Não costumo “copiar e colar” os textos de terceiros; prefiro criar os meus próprios mas o Vides conseguiu descrever aquilo que eu penso com tamanha perspicácia e sensatez que eu não resisti a tentação de copiá-lo na íntegra logo abaixo. Segue o texto que é a síntese da minha forma de ver o mundo:</span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="apple-style-span"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"></p><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: italic;font-family:verdana;" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">“Oi você,</span></span></span></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">meu nome é Vides Júnior.</span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Eu tenho 38 anos e há 10 deles ganho a vida como jornalista e escritor.</span></span></span></div></i><p><span style="color:#999999;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="color:#999999;"></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: italic" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Eu posso dizer com alguma segurança que a característica mais marcante da minha personalidade é o ceticismo. Eu geralmente não aceito as coisas por osmose ou por memética e acredito que o questionamento e a busca por respostas nos dão fundamentos e bases sólidas para enfrentar as adversidades que a vida nos impõe.</span></span></span></span></div><i><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Atualmente, parte dos meus esforços de trabalho está voltada à divulgação do pensamento racional e do ceticismo. Por quê? Porque eu acredito que já tem gente demais defendendo o contrário.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Já tem gente demais falando sobre deus, tem gente demais traçando mapas astrais, tem gente demais realizando curas através das cores, das pedras e dos cheiros.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">O mundo está tão cheio de logias e logias suspeitas, que a Terra parece se comportar como uma encruzilhada do Universo onde tudo é possível, de alienígenas a espíritos, de monstros a reencarnações. E por aí vai.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Por que eu decidi falar sobre ceticismo?</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Por que eu acredito que o mundo possa ser tão mais mágico com os pés no chão do que voando num aviãozinho capenga chamado fé.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Eu te convido, você que ainda acredita em deus, mas tem dúvidas a respeito, a buscar algumas respostas junto comigo e descobrir que muitas das coisas que você considera milagre só o são porquê você não foi atrás das verdadeiras respostas.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">O mundo não é tão mágico quanto você imagina, amigo. Eu digo isso porque eu tive minhas ilusões derrubadas pelo ceticismo. E a despeito do quadro ser meio assustador no início, eu posso dizer com mais segurança ainda que não existe nada mais confortável do que a verdade pra te dar as respostas que você procura.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">A ilusão e a fé são só um paliativo para você continuar levando a sua vida como um carneirinho atrás do seu pastor. Se não é assim que você quer continuar vivendo, eu sugiro que você abra alguns livros e procure algumas respostas.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Nem todas as suas dúvidas são tão banais assim que não mereçam a sua reflexão. Mas talvez elas façam a sua vida ter um sentido maior do que você acredita que tem hoje.</span></span></span></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"><br /><span style="color:#999999;"></span></span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="color:#cccccc;"><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="FONT-STYLE: normal; COLOR: rgb(0,0,0)" class="Apple-style-span"><i><span class="apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">Eu te deixo o meu abraço e espero continuar te vendo por aqui.</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#cccccc;"><span style="color:#999999;">”</span><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> </span></span></span></span><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">(fonte: blog</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;"> "</span></span><a href="http://umateudemauhumor.blogspot.com/2009/02/um-ateu-de-mau-humor-apresentacao.html"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Um Ateu de Mau Humor</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">"</span></span></span></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#999999;">)</span></span></span></span></div></span></i><p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Sei que o aspecto cético do texto do Vides envolveu também a questão extraterrestre e não vejo isso como uma ameaça ao que escrevo por aqui. Afinal de contas, se sou contra as religiões, não posso ver um posicionamento contrário ao meu como uma ameaça àquilo que eu acredito, pois estaria simplesmente agindo da mesma forma que um religioso age. Sim, embora aparentemente contraditório, eu também tenho minhas crenças pessoais. Mas procuro crer cada vez menos e compreender cada vez mais. Para tudo aquilo que eu ainda não compreendo eu prefiro tomar uma postura indefinida ao invés de forjar uma resposta. Essa é a minha filosofia de vida.</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Mas como bem salientou o Vides, já existem pastores demais divulgando o evangelho, padres demais divulgando o catolicismo, pais de santo demais divulgando o espiritismo, gurus demais divulgando as leis da “nova era”, ufólogos demais divulgando os “objetivos dos extraterrestres”... Enfim, pessoas demais divulgando as vantagens da crença em detrimento da razão.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Se todos esses indivíduos gozam de plena liberdade para expressarem suas convicções porque eu não posso divulgar as minhas? São seres humanos igualzinhos a mim, vivendo no mesmo mundo em que eu vivo, compartilhando da mesma matéria da qual eu sou feito, urinando e defecando da mesma forma como eu faço. Por qual razão então eu não posso ter o direito de expressar aquilo que eu penso? Seria porque tais pessoas possuem autoridade para tal e eu não? Seria essa uma resposta aceitável? Em caso positivo, quem deu essa autoridade à elas? Para responder essa questão, vale aquela velha frase: “só existem líderes porque existem liderados em nosso mundo”. Ou seja, não é pelo fato da maioria abdicar de seu intransferível direito de pensar por conta própria e expressar aquilo que pensa que isso vira justificativa para eu calar a minha boca.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">E o mais paradoxal dessa estória é que quando um religioso expressa seu ponto de vista abertamente, seja de que forma for, ele próprio considera isso como o exercício da sua liberdade religiosa. Porém, quando alguém expressa um pensamento contrário, o religioso encara isso como preconceito ou desrespeito. Até a evangelização é encarada como "liberdade de culto", ao passo que uma pessoa divulgando o pensamento ateísta é comumente interpretado como um ato de ofensa. Muito conveniente esse tipo de postura, vocês não acham?</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É por essas e outras que eu termino muito atipicamente um post neste blog parafraseando Richard Dawkins (“Ateus, saiam do armário!”) e o nosso velho Zagallo (“Vocês vão ter que me engolir!”).</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Nunca fui tão pessoal utilizando os pensamentos dos outros...</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"></span></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Abs:</span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Marcio</span></span></p><script type="text/javascript" src="http://static.zemanta.com/readside/loader.js"></script></span></span>Marcio Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15841441344214617966noreply@blogger.com0