domingo, 14 de novembro de 2010

Definição de Cristianismo

Pode soar estranho uma justificativa antes do post propriamente dito mas, devido ao momento em que vivemos, infelizmente, faz-se necessário um preâmbulo com o intuito de estimular a leitura deste blog ao invés de gerar repulsa. Consciente de que um alto nível de repulsa será sempre inevitável por eu escrever aquilo que penso, tento minimizar a gravidade do impacto o máximo que eu posso. Em um mundo cada vez mais religioso, não é minha intenção chocar as pessoas e sim estimular o pensamento ou gerar a reflexão. Somente isso.

Complementando o post anterior (“Campanha OUT!”), reforço a idéia de que não me considero um ateu propriamente dito mas acho muito salutar o exercício de pararmos por um momento para pensar de uma forma diferente. Mesmo que não sejamos ateus, é de extrema importância dar vazão e espaço para que ateus, céticos e agnósticos manifestem suas idéias com o intuito de promover uma sociedade muito mais equilibrada, democrática e justa, fazendo o contraponto para a mesmice promovida pela disseminação homogênea do pensamento religioso. Uma reação automática de repulsa diante de um pensamento diferente do nosso é um sintoma de que temos, em maior ou menor grau, uma doença extremamente grave chamada fanatismo.

Feita a ressalva inicial, divulgo um texto que eu vi no site “Café Press”, na sessão de camisetas com dizeres ateístas. Em uma das camisetas, li uma extraordinária definição de Cristianismo. A despeito das esperadas justificativas em favor de um “sentido metafórico”, lugar-comum no seio daqueles que julgam ser “religiosos mais intelectuais”, peço o esforço para lerem a definição sem o pesado fardo das premissas que todos nós carregamos. Mais uma vez, vale muito a pena parar por um instante e pensar a respeito, por mais que o exercício cause dor em nossa alma. Eis a definição:

Cristianismo: a crença de que um zumbi judeu cósmico, o qual era pai de si mesmo, pode fazer você viver para sempre se você, simbolicamente, comer sua carne e dizer que aceita-o telepaticamente como seu mestre, de forma que ela possa remover a força maléfica da sua alma que está presente na humanidade como um todo por causa de um mulher nascida de uma costela, a qual foi convencida a comer um fruto proibido de uma árvore mágica pela astúcia de uma cobra falante.

Faz todo o sentido do mundo.

Abs,

Marcio